segunda-feira, 12 de setembro de 2022

.: "A Pequena Sereia" negra: entenda o motivo da rejeição


As sereias são seres místicos presentes em histórias fantasiosas de diversos povos, inclusive africanos. No entanto, animação que deu vida a personagem, conquistando o publico em 1989, foi baseado em um conto do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen e há quem diga que o conto se passa na Dinamarca, onde o autor da história original, nasceu.

A partir disso, grande parte das pessoas formatou a ideia de que o "certo" seria a personagem condizer com as características dos povos locais, ou seja: brancos, ruivos ou loiros. Para alguns, não se trata de racismo, mas sim de um padrão bruscamente modificado causando estranheza do público. A polêmica sobre a aparência da personagem surgiu neste final de semana após o lançamento do primeiro teaser de "A Pequena Sereia" ser lançado durante a convenção D23, da Disney.

Logo após a divulgação das imagens do live-action, o vídeo ganhou uma série de dislikes no YouTube. A especialista em Marketing e MBA em Negócios Interativos, Jennifer de Paula, fez uma análise da situação e revelou pontos a serem levados em consideração. “A inclusão de personagens não pode interferir na historia num geral. Imaginem se começássemos a transformar os protagonistas? Tarzan, que é filho de ingleses que desembarcam em uma selva africana e com a morte de seus pais. Ele é criado por macacos. Faria sentido o intérprete ser negro?  Ou o mesmo para a a Branca de Neve, que é um conto de fadas clássico originário da tradição oral alemã. Agora vamos mudar o posicionamento: conseguem imaginar a Pocahontas loira de olhos claros? Pois é. E um saci com as duas pernas na tentativa de não explorar o cotidiano dos deficientes físicos? Estranho, né?”, questionou. 

Segundo Jennifer, a inclusão precisa acontecer em dar vida a novos personagens acreditando que também possam conquistar o publico assim como os que já vendem milhões em bilheterias. “Incluir é acreditar, apostar é fazer acontecer. Os personagens já possuem uma característica fixa em nossas memórias e modifica-las pode se tornar um problema. As diferenças existem; cor, hábitos, sexualidade, religiões, etc. Temos apenas que respeita-las”, finalizou.


Sobre Jennifer de Paula
Jennifer de Paula é pós-graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.




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4 comentários:

  1. Jennifer de Paula, Tarzan não foi criado por macacos e sim gorilas. Se fossem macacos não haveria história, pois certamente a criança já teria morrido. Escala evolutiva diferente. Quando tarzan é recontado nas escolas mundo afora a senhora acha que tem necessidade de trazer um ator inglês? Johnny Deepp fazer papel de nativo americano atrapalhou o entendimento do filme? A scarlet Johanson aceitar viver um personagem asiático atrapalhou o filme? Atores americanos fazendo o Principe da Pérsia atrapalhou o filme ou a senhora acha que deveriam todos ser iranianos?

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  2. Nao precisa de explicaçao nenhuma, o nome disso esta claro que è racismo, sem mimimi

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  3. A Disney já deveria ter sido repreendida por banalizar o racismo e o feminismo. Usando eles de escudo para chamar todos que não gostam das mudanças feitas de criminosos. Racismo não é um adjetivo q vc sai distribuindo a torto e a direito. Quando chamam aqueles que discordam das mudanças de etnia que vem fazendo de racistas ela está chamando várias pessoas de pele preta de racistas.

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