Masha Gessen contou em primeira mão todos os detalhes dessa complexa história em "O Homem Sem Rosto", que agora ganha nova edição com prefácio inédito, em que discorre sobre o momento atual da Rússia - de repressão e agressão a entidades internacionais, e com a Guerra contra a Ucrânia em curso. No texto, Masha, que nasceu na União Soviética, migrou para os Estados Unidos e voltou à Rússia como correspondente internacional, também comenta o real impacto das sanções econômicas impostas pelo Ocidente, além da ameaça de um confronto nuclear.
Em "O Homem Sem Rosto", encontramos relatos sobre o lado mais inescrupuloso da história do presidente russo: sua juventude agressiva; os assassinatos não solucionados de alguns dos seus críticos políticos, tais como a jornalista Anna Politkovskaya e o ex-oficial do Serviço Federal de Segurança Alexander Litvinenko; a expropriação de impérios de negócios privados; sua resposta desastrosa e insensível à morte de marinheiros russos a bordo do submarino Kursk, que afundou em 2000; e muitos outros casos sórdidos e inacreditáveis.
Ao entrevistar diversas figuras importantes que participaram diretamente dos acontecimentos mais emblemáticos do governo, Masha Gessen faz um relato implacável da ascensão de Putin ao poder - e de tudo que ele foi capaz de fazer para permanecer nele. Tradução: Maria Helena Rouanet. Páginas: 368. Você pode comprar o livro "O Homem Sem Rosto", de Masha Gessen, neste link.
O que foi dito sobre o livro
“Em um país onde os jornalistas críticos do governo podem padecer de mortes prematuras, Gessen mostrou uma coragem notável ao pesquisar e escrever essa acusação inflexível ao homem mais poderoso da Rússia.” - The Wall Street Journal
Masha Gessen é jornalista. Seu trabalho foi publicado no The New York Times, na Vanity Fair, na Newsweek, na Slate e na Granta, entre outros veículos. Venceu o National Book Award em 2017 com The Future is History, e também publicou "Palavras Quebrarão Cimento: A Paixão de Pussy Riot", "Perfect Rigour" e "Surviving Autocracy".
Masha Gessen se identifica como não-binárie. Como o livro é um relançamento e foi publicado pela primeira vez no Brasil em 2012, antes delu se identificar como tal, foram mantidas as menções a elu como no original, adotando uma padronização acordada com ê autore. Em todos os outros casos, a editora procurou manter construções neutras.
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