Lançado no Brasil pela editora Todavia, livro é um relato delicado de uma das principais escritoras da atualidade.
“No ano passado, perdi meu gato. Gattino era muito novo, apenas um adolescente de sete meses. Provavelmente está morto, mas não tenho certeza.” Assim começa este impressionante relato de Mary Gaitskill, o texto mais próximo de um livro de memórias que a grande ficcionista norte-americana escreveu. "O Gato Perdido", lançado no Brasil pela editora Todavia, começa com a história de como a escritora resgatou um gato de rua na Itália e o levou para morar com ela nos Estados Unidos, onde ele acabou desaparecendo.
Enquanto explora o trauma inesperado de sua perda, Gaitskill descreve sua relação com dois irmãos, Caesar e Natalia, e outro menino, chamado Ezekial, crianças menos privilegiadas que passavam verões e feriados com a autora e seu marido em seu mundo de afluência e contatos culturais. Ezekial era esportivo e um tanto cruel; Caesar, gentil e nada atlético. Os problemas no relacionamento entre os garotos parecem espelhar a própria distância que surge entre Gaitskill e essas crianças. O altruísmo parecia ser superado dia a dia pelo estranhamento e por uma sensação de afeto deslocado.
As alegrias e as dificuldades desse relacionamento levam a um exame causticante da perda, do amor, da segurança e do medo — e também de como nossos entendimentos limitados se chocam contra nossas esperanças ilimitadas. O livro tem capa de Veridiana Scarpelli, tradução de Izalco Sardenberg e 80 páginas.
Sobre a autora
Mary Gaitskill nasceu em 1954 em Kentucky, nos Estados Unidos. É autora de de contos e romances, entre os quais Veronica e Two Girls, Fat and Thin.
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Você pode comprar o livro "O Gato Perdido", de Mary Gaitskill, neste link.
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