Aos 40 anos, Solène é uma advogada bem-sucedida que mora sozinha em um apartamento elegante localizado em um sofisticado bairro de Paris. Quando mais nova, sonhava em ser escritora, mas, cedendo à pressão dos pais, acabou seguindo carreira no Direito. No dia em que testemunha a morte de um cliente que se atira do prédio após ser condenado, toda a base que a sustentou até ali desmorona. Diagnosticada com burnout, a advogada é aconselhada a dar um tempo da profissão e a se dedicar ao trabalho voluntário. No entanto, ao mesmo tempo que retomar sua antiga rotina não faz mais sentido, ela não tem ideia de como seguir em frente e criar para si uma nova realidade.
Esse é o ponto de partida de "As Vitoriosas", nova obra de Laetitia Colombani, que chega às lojas em setembro, pela editora Intrínseca. A autora ficou conhecida pelo sucesso "A Trança", seu romance de estreia, que já vendeu mais de 1,4 milhão de exemplares na França, foi traduzido para 40 línguas e será adaptado para os cinemas em breve. Assim como no livro anterior, Laetitia entrelaça, em "As Vitoriosas", a vida de diferentes mulheres, lançando luz sobre graves contrastes sociais.
Ainda impactada pelo trágico incidente que presenciou, Solène se depara com um inusitado anúncio de jornal, que a leva até o abrigo conhecido como Palais de la Femme. No saguão do prédio, ela se coloca à disposição das residentes para redigir cartas e lá passa a ter contato com realidades muito diferentes da sua, longe do privilégio que a acompanhou por toda a vida. Ao dedicar algumas horas semanais à função de escriba, a advogada começa a redescobrir um senso de propósito, mas logo perceberá que esse não é um processo linear e que, além da escrita, sua habilidade de escuta será ainda mais importante. Paralelamente, acompanhamos a trajetória da pioneira - e verídica - Blanche Peyron, figura-chave do ativismo francês do início do século XX e criadora do Palais.
Com mais de 400 mil exemplares vendidos no país de origem, As vitoriosas alterna ficção e realidade, trazendo duas protagonistas inspiradoras cujas histórias se conectam de maneira inimaginável. Cada uma à sua maneira, elas aprendem - e ensinam - a importância da esperança, da empatia e da solidariedade entre mulheres. O livro de 224 páginas é traduzido por Carolina Selvatici.
O que disseram sobre o livro
“Uma ode à sororidade e um mergulho na história do Palais de la Femme.” — Le Parisian
“O talento de Laetitia Colombani se mostra novamente neste comovente romance, espelho de um mundo difícil, mas não desprovido de esperança.” — Point de Vue
Sobre a autora
Cineasta, roteirista, atriz e escritora, Laetitia Colombani é autora de "Le Cerf-volant" e do best-seller internacional "A Trança", que está sendo adaptado para o cinema. As vitoriosas teve seus direitos de publicação vendidos para 13 países. Foto: Céline NIESZAWER/Leextra/Éditions Grasset.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.