domingo, 21 de agosto de 2022

.: Crítica: "Continência ao Amor" é romance fofo que segue fórmula

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022


Em "Continência ao Amor" há uma história de amor marcada por conveniência. Não somente por parte de Cassie (Sofia Carson), que canta na noite e sofre com diabetes. Sem dinheiro e, consequentemente, um plano de saúde, é dona da brilhante ideia de casamento seguido de separação. Por outro lado, o jovem Luke (Nicholas Galitzine) precisa embarcar nessa ilegalidade por conta do dinheiro que receberá do governo, afinal ele está devendo uma bolada a alguém bastante impaciente. 

Sendo assim, ambos precisam dos benefícios dessa união que é firmada de supetão. Logo, bem perto de ir para a guerra, o militar e a cantora fecham o acordo, mesmo sabendo do grande risco para os dois -prisão-, caso a farsa seja descoberta. Antes de partir para servir o exército dos Estados Unidos, a frieza e o desespero, de mãos dadas, selam a união do casal com tempo certo para a separação, mas com uma despedida do que nem começou, eles vivem uma noite de amor. 

Contudo, mesmo com a distância, é preciso que façam a simulação da existência de amor entre os dois para convencer a todos ao redor. Eis que nessa jogada, o sentimento de Cassie e Luke vira um algo a mais, mas não o suficiente para que queiram mudar o combinado. No entanto, um acidente com o marido de Cassie despeja todos os planos diretamente por água abaixo. 

O longa produzido pela Netflix, de pouco mais de 2h de duração é o típico romance água com açúcar que segue fórmula de tantos outros conhecidos. Um exemplo com temática aproximada é "Querido, John". Na nova produção há um casal que se odeia, algo os aproxima -forçadamente-, a necessidade faz surgir a paixão, seguida do afastamento que ajuda a comprovar o quanto se amam, mas não sabiam, até que, no fim, declaram amor.

No entanto, a produção dirigida por Elizabeth Allen Rosenbaum (Aquamarine), apesar de tomar um rumo previsível é muito bem apresentada a ponto de prender a atenção do público e, claro, tirando umas boas lágrimas. Sem contar que a trilha sonora interpretada por Sofia Carson é extremamente no ponto de tão perfeita, até inclui o hino "Sweet Caroline" numa nova roupagem. Todavia, ouvir "Come Back Home" também é maravilhoso. Sim! Cassie compõe para o "amado".

É inegável que "Continência ao Amor" executa a fórmula certa do filme de amor que fisga o público do início ao fim. A apresentação é tão poderosa que vai além do carisma de Sofia Carson -que muitos aprenderam a amar em "Descendentes"- ao lado de Nicholas Galitzine (príncipe de "Cinderela"). Os dois imprimem química em cena a ponto de alimentar o desejo em quem assisti de cair em tentação para rever tudo até decorar sequências e até falas. É um filme extremamente agradável!

O filme caiu tanto no gosto do público que, por sua vez, está pedindo por "Continência ao Amor 2". Por hora, já é possível comprar o livro "Continência ao Amor", de Tess Wakefield, aqui: amzn.to/3A2y0mi


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Filme: Continência ao Amor (Purple Hearts)

Gênero: Drama, romance

Classificação: 16 anos

Direção: Elizabeth Allen Rosenbaum

Roteiro: Liz W. Garcia

Duração: 2h02

Data de lançamento: 29 de julho de 2022 (mundial)

Elenco: Nicholas Galitzine (Luke), Sofia Carson (Cassie), Chosen Jacobs (Frankie), John Harlan Kim (Toby)


Você pode comprar o livro "Continência ao Amor", de Tess Wakefield, aqui: amzn.to/3A2y0mi

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