Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.
Longe de ser um musical comum, "Elvis", em cartaz na rede Cineflix Cinemas, é o filme do ano. Pelo menos até agora. Há, no longa-metragem, o melhor das características que o diretor Baz Luhrmann coloca nas produções em que ele está por trás. É possível identificar na cinebiografia de Elvis Presley elementos de "Moulin Rouge - Amor em Vermelho", estrelado por Nicole Kidman e Ewan McGregor, e "Romeu e Julieta", protagonizado por Leonardo DiCaprio e Claire Danes, com mais concessões do que os anteriores.
"Elvis" não envolve músicas nos diálogos. Os números musicais se restringem às apresentações do "Rei do Rock" nos shows - o que pode quebrar algum preconceito dos espectadores a respeito do gênero do filme. Também é possível identificar em "Elvis" até elementos do menos badalado "Vem Dançar Comigo" - de 1992, com atores menos conhecidos, mas que tinha como trilha o clássico "Loves in The Air", eternizada na voz de John Paul Young.
Depois do fracasso retumbante de "Austrália", que repetiu a dobradinha com Nicole Kidman e atraiu Hugh Jackman badaladíssimo após ser Wolverine, e de filmes menores, o diretor volta à antiga forma e o espalhafato habitual. O resultado é uma mistura boa de ritmo, música e muitas cores. "Elvis" é um videoclipe gigante, de duas horas e quarenta minutos, em que não se vê o tempo passar.
A escalação de Austin Butler, depois de um estranhamento inicial, mostra-se mais do que acertada. Em princípio, é difícil acreditar que o ator é Elvis, mas ao longo do filme, ele se torna idêntico ao homem que dá nome ao filme até na entonação das palavras. Tom Hanks, cafonérrimo como o empresário inescrupuloso, encaixa-se bem na narrativa caótica gerada pelo diretor.
"Elvis" não envolve músicas nos diálogos. Os números musicais se restringem às apresentações do "Rei do Rock" nos shows - o que pode quebrar algum preconceito dos espectadores a respeito do gênero do filme. Também é possível identificar em "Elvis" até elementos do menos badalado "Vem Dançar Comigo" - de 1992, com atores menos conhecidos, mas que tinha como trilha o clássico "Loves in The Air", eternizada na voz de John Paul Young.
Depois do fracasso retumbante de "Austrália", que repetiu a dobradinha com Nicole Kidman e atraiu Hugh Jackman badaladíssimo após ser Wolverine, e de filmes menores, o diretor volta à antiga forma e o espalhafato habitual. O resultado é uma mistura boa de ritmo, música e muitas cores. "Elvis" é um videoclipe gigante, de duas horas e quarenta minutos, em que não se vê o tempo passar.
A escalação de Austin Butler, depois de um estranhamento inicial, mostra-se mais do que acertada. Em princípio, é difícil acreditar que o ator é Elvis, mas ao longo do filme, ele se torna idêntico ao homem que dá nome ao filme até na entonação das palavras. Tom Hanks, cafonérrimo como o empresário inescrupuloso, encaixa-se bem na narrativa caótica gerada pelo diretor.
As viradas de Elvis em uma narrativa forjada para santificar o mito em torno do artista, e as voltas por cima que o personagem dá, são catárticas. É ingenuidade pensar que tudo o que é mostrado no filme não foi contado de uma maneira mais florida, mas quem liga? Só de a família aprovar sem ressalvas mostra que há um indício grande de fantasia - e de homenagem. Mas quem assiste a uma cinebiografia musical deve estar ciente de que o público para este tipo de filme vai atrás de show, não da verdade nua e crua. Quem quer realidade corre atrás de documentários e biografias feitas por jornalistas sérios.
"Elvis", em sua versão 2022 - há filmes mais antigos sobre o astro - é uma homenagem afetadíssima e afetiva, capaz de renovar o público do cantor, num looping incessante e ensandecido de cores, músicas, histeria e caos que não cansam - é um filme para ver e rever. E ainda tem a façanha de fazer com que o espectador tenha vontade de morar no cinema só para assistí-lo novamente.
"Elvis", em sua versão 2022 - há filmes mais antigos sobre o astro - é uma homenagem afetadíssima e afetiva, capaz de renovar o público do cantor, num looping incessante e ensandecido de cores, músicas, histeria e caos que não cansam - é um filme para ver e rever. E ainda tem a façanha de fazer com que o espectador tenha vontade de morar no cinema só para assistí-lo novamente.
"Elvis" - Trailer dublado
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
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