Monólogo protagonizado pelo ator Ângelo Antônio, "Um Precipício no Mar" estreia no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, dia 7 de julho. Com direção de Gabriel Fontes Paiva, o monólogo inédito no Brasil, texto do inglês Simon Stephens que impactou a crítica mundial ao falar com sutileza de temas como a paternidade, a masculinidade e o existencialismo contemporâneo. A tradução é de Pedro Brício e a estreia nacional acontece em curta temporada no Sesc Tijuca.
Texto inédito no Brasil, interpretado por Ângelo Antônio e dirigido por Gabriel Fontes Paiva, "Um Precipício no Mar", estreia nesta quinta-feira, dia 7 de julho, no Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro. A peça do inglês Simon Stephens, que impactou a crítica mundial, tem direção de Gabriel Fontes Paiva, tradução de Pedro Brício e trilha sonora de Luísa Maita.
A peça teatral foi considerada pela crítica do jornal The New York Times como algo “devastadoramente íntimo”. “Um fascinante poder de contar histórias em toda a sua gloriosa simplicidade.”, publicou o jornal The Independent sobre o espetáculo. “Um dos 60 minutos mais devastadores que você provavelmente experimentará no teatro ... O extraordinário poder de Um precipício no mar fala tanto do banal quanto do majestoso. ‘Por quê?’ é a pergunta silenciosa que ressoa em todo o Teatro. Uma tragédia moderna de tirar o fôlego”, escreveu o jornal The Guardian.
Selecionado por meio do Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2022, a estreia nacional do espetáculo teatral no Rio de Janeiro fica em temporada de quatro semanas, até o dia 31 de julho, sempre de quinta-feira a domingo, sendo quintas, sextas e sábados às 19 horas e, aos domingos, às 18h.“O texto possui uma escrita delicada, elegante e cativante ao mesmo tempo que expõe toda a vulnerabilidade masculina, como se o personagem estivesse com a caixa torácica aberta no palco”, define o diretor. Com tradução de Pedro Brício e trilha sonora de Luísa Maita, a montagem surpreendeu a crítica mundial por sua sutileza, ao tratar de temas como a paternidade, a masculinidade e o existencialismo contemporâneo.
Sem recorrer ao melodrama, o texto também toca em questões fortes, como a tragédia e reflete sobre religião, crenças, relacionamentos, família, a fotografia, passando pelos desafios e a alegria de ser pai. O texto de Stephens chegou ao diretor durante sua pesquisa sobre novas masculinidades, provocada por sua última direção, a montagem “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” (Cia Grupo 3 de Teatro).
O diretor Gabriel Fontes Paiva, que também assina a luz com André Prado, é um dos mais profícuos da sua geração, reconhecido pela encenação de espetáculos como, “Neste Mundo Louco Nesta Noite Brilhante”, “A Golondria”, “Marte, você está aí?” e “Uma espécie de Alasca”. É diretor artístico da companhia teatral Grupo 3 de Teatro, que fundou em 2005 com as atrizes Yara de Novaes e Débora Falabella.
“Na investigação para a peça, que tratava principalmente sobre a violência contra a mulher, fui provocado na leitura das feministas Rebecca Solnit e Virginie Despentes, a repensar o lugar do homem na sociedade patriarcal. Passei a explorar o tema e fui surpreendido pela peça “Sea Wall”, de Simon Stephens. O personagem Alex aprende com seu sogro que o fundo do oceano cai abruptamente por centenas de metros em um paredão, assim como é obrigado a descobrir que sua vida é mais precária do que ele imagina. Quando ela despenca, é devastador. O texto apresenta questões existenciais em forma de metáfora até o final, quando tudo ficará explicito”, reflete Gabriel Fontes Paiva.
O personagem Alex deve ser vivido por um ator que consegue ser profundo, verdadeiro e delicado, o que faz de Ângelo Antônio o ator ideal para interpretá-lo. Ângelo possui desempenho cativante, um homem que não tem problemas de se revelar de uma forma vulnerável. O ator, que trabalhou com Antunes Filho, Gabriel Vilella, Ulisses Cruz, Elias Andreato e Aderbal Freire Filho, já recebeu dezenas de prêmios em teatro, cinema e televisão. “O Ângelo é um ator disponível para cena e mergulha em lugares muito profundos. Sua generosidade em sala de ensaio chega a ser emocionante.” Comenta o diretor Gabriel Fontes Paiva.
Sinopse do espetáculo
Deveria ser uma história comum, o fotografo Alex (Ângelo Antônio) visita o sogro na sua casa de praia para um feriado com a esposa e a filha pequena, como faz todos os anos. Mas a luz que pisca na superfície não mostra o abismo que está por baixo. Uma tragédia moderna de tirar o fôlego.
Ficha técnica
Espetáculo: "Um Precipício no Mar
Elenco: Ângelo Antônio
Direção: Gabriel Fontes Paiva
Texto: Simon Stephens
Tradução: Pedro Brício
Assistente de direção e de cenografia: André Prado
Preparação corporal: Ana Paula Lopez
Trilha sonora: Luísa Maita
Luz: André Prado e Gabriel Fontes Paiva
Figurino: Ana Luiza Fay
Hair Design: Neandro Ferreira
Técnico e operador de luz e som: Marcinho Domingues
Direção técnica: André Prado
Gestão de projeto: Luana Gorayeb
Produção executiva: Beatriz Lima
Assistente de produção: Roy D’ Peres
Consultoria de produção: Ana Luisa Lima
Programação visual: Alexandre Brandão
Assessoria de imprensa: Silvana Cardoso - Juliana Feltz (Passarim Comunicação)
Serviço:
Espetáculo: "Um Precipício no Mar"
Estreia: quinta-feira, dia 7 de julho de 2022
Local: Sesc Tijuca | Teatro 2
Até: 31 de julho de 2022
Gênero: Drama
Temporada: de quinta a domingo | 7 a 31 de julho de 2022
Endereço: R. Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 20540-001
Horário: quinta à sábado às 19h; domingo às 18h
Ingressos: grátis (PCG), R$ 7,50 (credencial plena), R$ 15 (meia entrada) e R$ 30 (inteira)
Duração do espetáculo: 60 minutos
Classificação indicativa: livre
Lotação do teatro: 44 lugares
Bilheteria: de terça a domingo, de 9h às 19h
Telefones: (21) 4020-2101
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