quinta-feira, 2 de junho de 2022

.: Entrevista: Vanderlei é eliminado de "No Limite"

Após uma articulação encabeçada por Ninha, o competidor recebeu sete votos e deixou o programa. Foto: Rede Globo


Força ou alianças, o que é mais importante para vencer o "No Limite"? Apesar da dedicação e do bom desempenho nas provas, principalmente as de força bruta, Vanderlei foi o escolhido para deixar o programa no Portal da última quinta-feira, dia 31. Após as articulações encabeçadas por Ninha para tirar os homens da tribo Sol, com exceção daqueles que são seus aliados, Vand viu seus parceiros saírem um a um e já imaginava que a sua vez estava próxima. “Eu sei que sou uma pessoa forte, mas não me colocava como um dos mais fortes da tribo. Quando consigo levantar uma pessoa de 80kg com apenas um braço, aquilo me surpreendeu, desempenhei o máximo que pude. No acampamento, acho que deixei a desejar. Eu sou uma pessoa muito relacional, gosto de conversar, mas não consegui me conectar. E acho que foi isso que se virou contra mim depois”, acredita o eliminado. 

Na entrevista, Vanderlei conta sobre os aprendizados que leva para casa, faz uma análise do seu jogo, comenta a relação com Ninha e como a falta de alianças levou a sua eliminação. 

 

Como foi a sua experiência no reality, foi aquilo que você imaginava? Valeu a pena participar?  

O "No Limite" foi a realização de um sonho. A experiência, para mim, foi maravilhosa. Pude confirmar tudo aquilo que eu sou, tanto pelo nível de exigência quanto pela troca que a gente tem ali. É uma experiência de autoconhecimento muito profunda. Foi sensacional, com certeza valeu a pena. 

  

Como você avalia o seu desempenho nas provas?  

Nas provas, acho que a única coisa que percebi que faltou para mim foi protagonizar um momento decisivo. O que eu pude fazer de força, dedicação, velocidade, acho que entreguei muito bem. Eu sei que sou uma pessoa forte, mas eu não me colocava como um dos mais fortes dentro da tribo. Quando consigo levantar uma pessoa de 80kg com apenas um braço, aquilo me surpreendeu, desempenhei o máximo que eu pude. No acampamento, acho que deixei a desejar. Eu sou uma pessoa muito relacional, gosto de conversar, mas não consegui me conectar. E acho que foi isso que se virou contra mim depois.  

  

E as suas alianças? 

Num sentido de relações, para mim, a gente deu um tiro no pé. O Leo conduziu, com muita intensidade, uma primeira votação em cima do Pires. Eu não era a favor disso naquele momento, era a favor de eliminar a Verônica. Acabou que o tiro saiu pela culatra e a gente foi descarrilhando o carro. E a pessoa que tentou se movimentar pelo caminho, acabou virando o alvo, como foi o meu caso. Acho que quem movimentou de forma mais sutil, como o Pedro, ou a Flávia, que se colocou de forma mais isenta, acabam conseguindo durar mais tempo no jogo. 

 

Você e Ninha tiveram alguns desentendimentos. Como tudo começou? 

Nos primeiros dias, eu e a Ninha estávamos tranquilos e tínhamos uma troca muito legal, até jogamos capoeira. Mas, principalmente depois da prova do cabo de guerra, por algum motivo ela fez uma leitura da minha postura de ficar em silêncio e voltar de uma prova frustrado como arrogância. Eu sei que tenho uma autoestima muito boa e isso pode ser interpretado como algo que não é. A partir daquele momento, eu vi que me tornei um inimigo. Infelizmente, foi a narrativa que ela criou, ou por uma interpretação muito errada, ou por uma coisa que ela traz dela mesma, ou foi jogo, mas deu certo.  

 

Qual avaliação você faz da tribo Sol?  

Acho que a tribo Sol entendeu o jogo e, por isso, a gente foi tão bem. Logo no começo, eu ficava muito incomodado de voltarmos de uma derrota dando risada, brincando. A gente entrava com muita força, mas não estava canalizada. Quando puxamos uma conversa sobre pontos fortes e fracos, foi para entender o andamento da tribo e qual seria a melhor colocação para cada um. E com os dias rolando, a gente engrenou isso muito bem. 

 

Você era um dos mais fortes da sua equipe. Agora que foi eliminado, como você acredita que será o desempenho da tribo Sol daqui em diante?   

Como eu disse, com certeza me coloco como um dos mais fortes da tribo. Não só pela força bruta, mas pelo pacote: entrega, velocidade, agilidade, leveza, concentração, foco, equilíbrio. Fora que sou bom de raciocínio lógico, quebra-cabeças, apesar de não ter conseguido mostrar isso lá porque precisavam mais de mim em outras etapas. Eles estão muito conectados. Acho que a minha saída pode pesar por conta desse componente "coringa", mas não sei se vai afetar tanto assim nas provas. Acho que vão sentir a minha falta, mas talvez não seja necessariamente um problema para a tribo como um todo, sendo bem sincero. 

 

Para você, quais foram os maiores desafios? 

De início, achei que os mosquitos seriam um grande problema para mim, até porque tenho alergia, mas na hora do “vamos ver”, a chuva foi muito complicada, foi o fator que mais mexeu comigo, aquele frio de estar molhado e não ter uma toalha para se secar. Sobre higiene, a gente vai com o que tem (risos), fui com a cabeça de passar por momentos de escassez mesmo.  

  

Em uma noite de descontração no acampamento, você surpreendeu com a iniciativa de dar um selinho em Andréa. É romance ou amizade?  

É amizade (risos), eu e a Déia tivemos boas conversas e temos admiração um pelo outro. Então, como estávamos num clima bastante amistoso, puxei um carinho ali para ela também (risos).  

 

Aliás, nesse mesmo dia, Pedro e Tiemi e Matheus Pires e Lucas também deram selinhos. Apesar das condições nada favoráveis, principalmente em termos de higiene, acha que é possível surgir algum casal?  

Olha, só não foi um beijo justamente por higiene. A gente fecha a boca, prende a respiração e manda bala (risos). Acho que o único casal possível é Pedro e Tiemi, mas, olhando de fora, acho que o Pedro ainda vai perceber que a entrega de carinho que ele tem dado para a Tiemi, apesar de ter certa verdade da parte dela, ela ainda está vendo isso como algo apenas dentro do jogo, e acredito que isso o afete. 

  

Quais aprendizados você leva dessa experiência?  

O maior aprendizado é o autoconhecimento, o mais profundo, mais verdadeiro, isento de máscara. Hoje, me vendo no espelho, vejo o quão forte eu realmente sou. E não estou falando só de braço, mas de entrega. Me entreguei por inteiro, de corpo e alma, minha honestidade, minha integridade, sendo aquilo que sou de fato. Em cada prova, cada momento, eu estava ali por inteiro. E também aprender a lidar com mais um fracasso. Me achava tão bom em relacionamentos e trocas e percebi que, dependendo das pessoas que estão ao meu redor, talvez isso não seja tão verdadeiro. 

  

Para quem fica a sua torcida?  

Estou torcendo para a Flávia, que foi queridíssima ali dentro, acho que tivemos um encontro de espíritos muito parecidos em diversos aspectos, e com certeza vai rolar uma amizade muito bacana aqui fora. Ela é sensacional, se posicionou bem no jogo, tenho uma admiração profunda por ela. E pelo Clécio, espero que ele seja esguio e ágil para desviar dos votos e prosseguir nessa jornada. Ele tem jogado bem de mansinho, comendo quieto, e tem dado certo até então.  

 

"No Limite" tem exibição às terças e quintas, após "Pantana"’, com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o ‘A Eliminação’ aos domingos, após o ‘Fantástico’.           

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