Jogada inusitada termina com a saída do participante. Foto: Globo
No programa da última noite, dia 19, Leonardo surpreendeu a todos com uma jogada inesperada: um ídolo de imunidade falso. Durante as madrugadas em que não conseguia dormir, o participante planejou a cartada que seria usada quando se sentisse ameaçado. A tentativa deu errado e o jogador recebeu a maioria dos votos, mas sua saída foi memorável. “A ideia era apresentar esse ídolo falso no Portal e pegar o pessoal de surpresa, sem dar tempo para eles pensarem. Se desse certo, ia ser um sucesso estrondoso, mas, como eu falei na hora do voto, se desse errado, eu ia falhar miseravelmente. Infelizmente, falhei”, revela o eliminado.
Na entrevista, Léo comenta sobre sua “cartada final”, suas estratégias e alianças na competição. O jogador também avalia as tribos Sol e Lua e revela sua torcida.
Como foi a experiência para você? Foi o que estava imaginando?
Foi tudo que eu imaginei e mais um pouco. Eu sempre fui fã do formato do ‘No Limite’, tinha o sonho de participar desse programa. Na edição de 2009, não consegui fazer a inscrição. E quando surgiu a oportunidade no ano passado, sabia que talvez seria a minha última chance, porque tenho planos de casar e ter filhos no ano que vem. Conseguir entrar e ser selecionado num grupo de 24 excelentes participantes é uma honra e gratidão imensa. Espero ter correspondido a expectativa que colocaram sobre mim. Fiz uma jogada arriscada, camicase, não fui bem-sucedido, mas ficou marcado.
Quando você percebeu que estava correndo o risco de ser eliminado pela sua tribo?
Foi nos últimos quatro ou cinco dias [antes da eliminação]. Comecei a ver que a que a minha situação no jogo ficou um pouco delicada porque as pessoas começaram a me ver como uma ameaça e se fecharam para as minhas abordagens. Então, eu tinha um grupo “x” de pessoas a quem precisava me unir para sobreviver. Quase consegui, mas na última hora uma pessoa deu para trás e eu tive que fazer a minha cartada final.
Qual era a sua estratégia no jogo?
Eu queria passar por baixo do radar, despercebido. Ser simpático com todo mundo até começar a conhecer as pessoas e formar vínculos mais fortes. São 24 pessoas. Esse jogo é como uma maratona, não é um sprint. Se eu corresse muito rápido no início, iria cansar.
Como eram as noites no acampamento?
Eu tive muita dificuldade, principalmente nos dias de chuva. Se eu estou molhado, não durmo, sinto frio, não consigo fazer comida... só que a equipe conseguiu lidar bem com a chuva. Fiquei acordado várias madrugadas e foi aí que aproveitei para fazer o famoso ídolo falso.
De onde surgiu a ideia de fazer um Ídolo falso?
A ideia do ídolo falso surgiu desde antes de entrar no programa, eu já tinha em mente que iria fazer isso quando me sentisse na berlinda. Essa ideia veio de versões internacionais do ‘No Limite’. A ideia foi por água abaixo, mas foi uma saída épica.
Como você conseguiu construir esse colar?
Durante as madrugadas, comecei a pegar alguns fios de nylon na lona. Era sempre era o último da fila na corda quando o pessoal estava indo e voltando para as provas, e ia pegando conchas. Montei [o colar] de madrugada, no breu, escondido de todo mundo. E sabia que, quando estivesse ameaçado, usaria isso como um blefe. A ideia era apresentar esse ídolo falso no Portal e pegar o pessoal de surpresa, sem dar tempo para eles pensarem. Se desse certo, ia ser uma jogada de sucesso estrondoso, mas, como eu falei na hora do voto, se desse errado eu ia falhar miseravelmente. Infelizmente, falhei.
Você armou uma jogada arriscada no programa de ontem. Por que escolheu dar essa "cartada" apenas no Portal? Acha que teria sucesso caso falasse no acampamento?
Eu estou recebendo muita repercussão em relação a isso. Eu pensei durante dias, porém optei por não fazer no acampamento, porque eu daria o tempo dos meus adversários pensarem. Por isso, arrisquei fazer a jogada no Portal.
Que avaliação você faz da sua tribo? E da tribo Lua?
É uma equipe que se uniu bem, conseguimos muitas vitórias. A gente sai meio chateado de início, mas tem que entender que isso é um jogo. A tribo Sol é muito superior à Tribo Lua, mas muitas pessoas acabaram me decepcionando. Acho que eu conseguiria flutuar melhor na tribo Lua. Se tivesse uma mistura de tribos, a primeira coisa que eu faria seria pular para o lado da tribo azul e tirar os amarelos um por um.
Quem seriam seus aliados na outra tribo?
Um participante a quem eu dificilmente me uniria seria o Victor Hugo, porque eu o via como muito eloquente. Provavelmente eu buscaria contato com Guza, Roberta e Rodrigo. Pareciam ser centrados, com visão ampla de jogo... são pessoas que eu sondaria para fazer uma possível aliança no jogo.
Agora fora do reality, se surpreendeu com o jogo de alguém? Quem?
Da tribo Lua, o Victor Hugo me surpreendeu bastante, ele é muito atento e inteligente. E na tribo Sol, a Ninha me surpreendeu negativamente. Ela criou uma narrativa com o intuito de colocar um alvo em mim, com relação à força física das meninas. Acho que ela me via como uma ameaça depois que consegui virar, sozinho, os votos que seriam da Verônica e da Patrícia para o Matheus Pires no primeiro Portal. Porém, faz parte do jogo.
Para quem fica a sua torcida?
A minha torcida de coração fica para o Vanderlei e o Clécio. A gente formou uma aliança logo no primeiro dia. Torço muito para que eles conquistem o prêmio final.
"No Limite" tem exibição às terças e quintas, após "Pantanal", com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o "A Eliminação?" aos domingos, após o ‘Fantástico’.
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