Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.
Líder da banda Autoramas, Gabriel Thomaz também está investindo na seara empresarial. Por intermédio do selo Maxilar, ele já conseguiu abrir espaço para artistas mostrarem seu trabalho, além de proporcionar mais liberdade para tocar os seus projetos. A sua banda, Autoramas, recentemente lançou o álbum “Autointitulado” mantendo o pique de sonoridade de rock de garagem e muitas influências de grupos dos anos 60 e 70.
Em entrevista para o Resenhando.com, Gabriel conta como foi que se deu esse processo de agregar a atividade empresarial com a de músico, além de superar uma internação hospitalar provocada pela Covid-19 e o hiato forçado por conta da pandemia. “Nos concentramos em organizar a carreira digital e manter uma proximidade com o público com as lives pela internet”.
Como foi que surgiu a ideia de lançar o selo Maxilar?Gabriel Thomaz – Eu já tinha vontade de fazer um selo para lançar coisas novas faz muito tempo. Acho que tem muita coisa boa rolando e que não consegue destaque, por falta de oportunidade. Com o Maxilar, consigo suprir isso e ajudar vários artistas. E acabo lançando meus projetos pelo selo também, de uma forma mais livre e tranquila.
Qual a principal diferença entre comandar um selo e ser um artista contratado de gravadora?Gabriel Thomaz – A principal diferença é que agora eu é que contrato os artistas. Hoje o mercado musical é muito fechado e estamos tentando abrir espaço, tanto como artistas tanto como selo É um trabalho muito recompensador.
Muitos artistas do País sentiram os efeitos desse período pandêmico. Como vocês conseguiram superar esse período?Gabriel Thomaz – Foi bem difícil. Eu tive covid e quase morri na internação. Durante a pandemia fizemos lives para o mundo inteiro, Compusemos muito, organizamos toda nossa carreira digital, montei o selo e gravamos e lançamos um álbum, o "Autointitulado".
Quantas bandas e artistas o Maxilar lançou até o momento?Gabriel Thomaz – Até o momento, 25 artistas.
Qual a sua opinião sobre o serviço de streaming no Brasil? Gabriel Thomaz – É muito bem organizado. O Brasil sempre teve uma indústria musical muito forte.
No disco mais recente do Autoramas, a levada da sonoridade lembra as das boas bandas de garagem. Quais são as referências que vocês tiveram para essa produção?Gabriel Thomaz – Acredito que estamos mantendo nosso estilo: nossas referências são o Rock dos anos 60, os efeitos espaciais, a energia do punk, além das letras espertas e inspiradas.
A entrada da Erika Martins trouxe que tipo de mudança no padrão de sonoridade do Autoramas?Gabriel Thomaz – Érika sempre esteve muito próxima da banda, por termos sido casados por muitos anos. Ela sabe qual é o estilo do Autoramas e o que temos que fazer na banda. Ela é muito criativa, colaborativa e versátil.
"Eu Tive Uma Visão"
"No Dope"
"Erupto"
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