terça-feira, 1 de março de 2022

.: Deep Purple regrava clássicos do rock em "Turning to Crime"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Sem poder fazer apresentações ao vivo nos últimos meses em função da pandemia do covid-19, a banda Deep Purple acabou investindo em um álbum de estúdio. "Turning to Crime" conta com releituras de canções clássicas do rock de várias épocas. E o resultado final acabou superando as expectativas do público.

Com produção do experiente Bob Ezrin (que trabalhou com Lou Reed, Alice Cooper, Pink Floyd entre outros), o disco tem uma bastante diversificada, incluindo canções de Love, Fleetwood Mac, Little Feat, Cream, The Yardbirds e Johnny Horton, além de outros. A banda gravou as músicas remotamente devido às restrições da covid, mas a vibração das faixas chega a arrepiar em alguns momentos.

"Turning to Crime" é o 22º trabalho de estúdio do Deep Purple e continua mostrando os músicos ainda motivados em fazer um som convincente. Claro que a voz de Ian Gillan já não é a mesma dos anos 70. Mas ele ainda dá conta do recado tranquilamente. A formação conta também com Ian Paice (bateria), Roger Glover (baixo), Steve Morse (guitarra) e Don Airey (teclados).

Gostei bastante das releituras de "Shapes Of Things" (da banda Yardbirds) e de "White Room" (da banda Cream), além da energia descontraída de "Rockin´Pneumonia" (rock gravado por vários músicos, incluindo Johnny Rivers). Mas vale a pena conferir todas as faixas.

Ouvindo o disco, fica difícil acreditar que eles gravaram remotamente as canções, tamanha a precisão dos arranjos e solos. Mas depois lembramos porque o Deep Purple é uma banda essencial para a história do rock.


 "White Room"

"Shapes of Things"
 

"Oh Well!"


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