Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2022
Passou uma semana inteira da reclamação feita sobre a entrega de produto em estado deplorável que chegou a mim, da Ri Happy, em 4 de fevereiro. Até dia 11, nenhuma resposta me foi dada, mesmo com a reclamação aberta no Procon. Decidi procurar alguma mensagem na rede social em que entrei em contato. Lá pediam os meus dados, enviei. Rapidamente, tive a devolutiva, às 15:47:
"Muito obrigado pelo envio dos seus dados, Mary! Já enviamos o seu caso ao setor responsável e assim que tivermos um retorno entraremos em contato, tá bom? Permanecemos à disposição."
Respondi: "Ok". Depois, às 16:33, recebi a seguinte mensagem:
"Oi, Mary. Verificamos que você abriu caso no Procon. Dessa forma, prosseguiremos com a tratativa e atendimento por lá, tá bom? Permanecemos à disposição."
Respondi mais uma vez: "Ok".
Eis que ao consultar os vários documentos anexados ao caso, encontrei a resposta da Ri Happy no Procon. Detalhe: a devolutiva foi enviada pela empresa somente na sexta-feira (11/02), às 18:10, ou seja, após eu voltar a procurar a Ri Happy no Facebook e enviar os meus dados é que o caso teve uma devolutiva aleatória. Tudo isso sem contar com o perigo que a empresa me expôs, solicitando o envio de dados por rede social.
Contudo, o absurdo não ficar por aqui. Pasmem! A Ri Happy tirou print da minha reclamação via Facebook e anexou junto ao Procon. Sim! Com minha foto e tudo. Nem se deu ao trabalho de somente usar a conversa, privada, que é o que importa para a reclamação.
Eis que a devolutiva junto ao Procon foi o pedido de arquivamento e, eu, cliente, compradora, ainda fui chamada de inerte pelo jurídico da Ri Happy, além de ter minha mensagem privada exposta. Com que direito esso tudo é feito?! Que acinte!
Na rede social, apenas apontei o problema na entrega do produto que chegou em estado deplorável e avisei que iria procurar o Procon. Assim o fiz para que a empresa resolvesse o problema, não busquei conversa fiada em rede social.
Assim, o caso que data de 04/02, com mais de uma semana, segue sem resolução. Sigo eu, com a minha compra parecendo lixo, fui mais uma vez humilhada, agora como uma pessoa com inércia -por não responder rede social, no caso, enviando meus dados pessoais, os quais já estavam no Procon- e o jurídico ainda tem a audácia de solicitar arquivamento do caso sem a resolução devida e solicitada por mim desde o início.
Quero o produto que comprei em perfeitas condições, em caixa lacrada e não igual a um lixo, que foi o que recebi.
Qual será o limite da empresa que desrespeita o cliente, por vezes seguidas, tendo a compra em mãos toda avariada?! É de indignar qualquer um o tratamento abusivo que venho recebendo da Ri Happy!
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm
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