Reunindo mais de 30 ensaios, entrevistas e discursos, "Por que Escrever?" traz aos leitores um Philip Roth raro e excepcional, deslocado dos artifícios do romance e mais próximo de si mesmo.
Philip Roth foi um dos mais notáveis escritores de língua inglesa do século XX. Dono de uma carreira literária incomparável, dedicada sobretudo à ficção, ele ainda nos legou uma extraordinária coleção de textos não ficcionais - muitos deles para responder a provocações de diferentes naturezas, agradecer o recebimento de algum prêmio ou chorar a morte de um amigo. O resultado dessa produção é uma série de declarações e comentários sobre seu trabalho e o dos escritores que admirava, seu processo criativo e a cultura americana.
Último volume da obra completa do autor publicado pela Library of America antes de sua morte em 2018, "Por que Escrever?" traz o indispensável de sua não ficção, reunida pela primeira vez em livro: estudos sobre a obra de Kafka e os judeus na literatura, palestras sobre os seus romances mais polêmicos e balanços de uma vida dedicada à escrita. Você pode comprar o livro "Por que Escrever?", de Philip Roth, neste link.
Sobre o autor
Philip Roth nasceu em Newark, Nova Jersey, em 19 de março de 1933. Segundo filho de Bess e Herman Roth, americanos de segunda geração, o autor cresceu em Weequahic, um bairro majoritariamente judaico, o qual ele revisitaria diversas vezes em sua escrita. Depois de se formar na Weequahic High School em 1950, estudou na Universidade Bucknell, Pensilvânia, e na Universidade de Chicago, onde recebeu uma bolsa de estudos para concluir seu mestrado em literatura inglesa.
Em 1959, Roth publicou "Adeus, Columbus", uma antologia de contos e uma novela, pela qual recebeu o National Book Award. Dez anos depois, o lançamento de "O Complexo de Portnoy", seu quarto romance, trouxe a Roth sucesso tanto de crítica quanto de vendas, consolidando seu nome entre os melhores jovens escritores dos Estados Unidos.
O romancista publicou 31 livros, incluindo os que acompanham o destino de Nathan Zuckerman e do narrador fictício Philip Roth, por meio dos quais ele explorou e deu voz às complexidades da experiência norte-americana nos séculos XX e XXI.
A contribuição de Roth para a literatura foi amplamente reconhecida ao longo de sua vida, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior. Entre outras homenagens, o autor recebeu os prêmios Pulitzer e Man Booker International, foi duas vezes vencedor do National Book Critics Circle Award e do National Book Award, e foi presenteado com a National Medal of Arts e a National Humanities Medal pelos presidentes Clinton e Obama, respectivamente. Philip Roth morreu em 22 de maio de 2018, aos 85 anos, tendo se aposentado da escrita seis anos antes.
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