Aconselhada, então, pelo marido, Jiyoung busca ajuda psiquiátrica e toda sua trajetória é contada ao médico. Logo, ela se dá conta de como é desfavorecida frente ao irmão mimado. Seu comportamento sempre é vigiado e cobrado pelos homens ao redor: desde os professores do ensino fundamental, que impõem uniformes rígidos às meninas, até os colegas de trabalho, que instalam uma câmera escondida no banheiro feminino para postar fotos íntimas das mulheres em sites de pornografia.
Aos olhos do pai, é culpa de Jiyoung que os homens a assediem; aos olhos do marido, é dever dela abandonar a carreira para cuidar da casa e da filha. A vida dolorosamente comum de Kim Jiyoung vai contra os avanços da Coreia do Sul, uma vez que o país abandona as políticas de controle de natalidade e “planejamento familiar” - que privilegiava o nascimento de meninos - e aprova uma nova legislação contra a discriminação de gênero. Diante de tudo isso, será que seu psiquiatra pode curá-la ou descobrir o que realmente a aflige? Best-seller internacional, a obra não só atinge o âmago da individualidade feminina, como também questiona o papel da mulher em âmbito universal.
Sobre a autora
Cho Nam-Joo nasceu em Seul, Coreia do Sul, e é ex-roteirista de televisão. Para escrever este livro, baseou-se na própria experiência como uma mulher que largou o emprego para se tornar dona de casa depois do nascimento do filho. Kim Jiyoung, nascida em 1982, seu terceiro romance, teve grande impacto nos debates sobre desigualdade e discriminação de gênero no país. O livro foi traduzido para 18 idiomas e vendeu mais de 1 milhão de exemplares no mundo. Você pode comprar "Kim Jiyoung, Nascida em 1982", de Cho Nam-Joo, neste link.
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