Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.
Lançado no final de 2021, o novo disco do Duran Duran, ícone do pop britânico dos anos 80, parece resgatar a sonoridade do início da carreira dos músicos. O novo trabalho, intitulado "Future Past", teve colaborações do mítico produtor Giorgio Moroder e de nomes como Mark Ronson (Amy Winehouse) e Erol Alkan.
A banda representa o auge do movimento new romantics nos anos 80, que teve grupos como Spandau Ballet, Classic Nouveaux e Soft Cell, entre outros como expoentes. E esse novo álbum é o primeiro de inéditas dos últimos seis anos. Até então os músicos haviam lançado "Paper Gods" em 2015.
A formação permanece com membros originais, incluindo o vocalista Simon Le Bon, o tecladista Nick Rhodes, o baixista John Taylor e o baterista Roger Taylor. E o som mostra um pouco daquele tempero forte dos anos 80. São músicas que podem ser tocadas em qualquer pista de dança do mundo, assim como os seus antigos hits.
Destaco as faixas "Anniversary" (com clipe feito com sósias de personalidades conhecidas do mundo britânico), "Invisible" e a que deu nome ao disco ("Future Past"). Em todas elas é possível notar que Simon Le Bon não sentiu os efeitos do tempo. Seu vocal continua firme e forte, como sempre foi.
Em tempos de pandemia que infelizmente ainda está muito presente em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, é um alento saber que o Duran Duran continua sua jornada na música e sem hora para terminar. Esse trabalho vai agradar em cheio os fãs do grupo, com toda certeza.
"Anniversary"
"Invisible"
"All Of You"
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