quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

.: "Um Dia na Broadway - O Musical dos Musicais", de Billy Bond, em janeiro


"Um Dia na Broadway - O Musical dos Musicais" reúne trechos dos mais famosos musicais americano - "Priscila", "Evita", "Chicago", "Cats" e "Mamma Mia", entre outros. Reestreia dia 8 de janeiro no Teatro Claro SP. Foto: Bianca Tatamyia 


Billy Bond sabe do encantamento dos brasileiros por Nova Iorque. Acredita que o programa preferido dos turistas daqui por lá, além de fazer compras, é visitar os teatros, pontos icônicos da cidade - como a Estátua da Liberdade e o Empire State. Assim, criou seu novo espetáculo na medida para seduzir uma platéia ávida para ver os "melhores espetáculos do mundo".

Há mais de 30 anos no Brasil, Bond investe em sua experiência e talento para produzir e dirigir musicais. Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico voltou a montar espetáculos adultos em 2018, com a estreia de "Um Dia na Broadway - O Musical dos Musicais", que agora faz nova temporada em janeiro no Teatro Claro-SP, no Shopping Vila Olímpia, a partir de 8 de janeiro até 20 de fevereiro de 2022.

A montagem reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenariose músicas cantadas ao vivo. São eles: "Priscila" (ao som de "It’s Raining Men"), "Evita" ("Don’t Cry for me Argentina"), "Chicago" ("All That Jazz"), "Grease" ("Summer Nights"), "Les Miserables" ("One Day More"), "Mary Poppins" ("Supercalifragilistic"), "O Fantasma da Ópera" ("The Pahnton of the Opera"), "A Bela e a Fera" ( "Beauty and the Best") "Cats" ("Memories"), "Mamma Mia" ("Dancing Queen"), "Welcome In New York", "Empire My Mind", "Money Monet", "On Broadway".

São nove cenas em cada um dos dois atos. 1 º ato: "Abertura", "Família", "Grand Station", "Times Square", "Priscila", "Grease", "Cats", "Chicago" e "Les Miserables". 2º ato: "Wall Street", "Empire State", "West Side Story", "Mary Poppins", "Evita", "O Fantasma da Opera", "A Bela e a Fera", "Mamma Mia", "Empire State" e "Final".

A ideia do diretor é recriar no espetáculo o espírito de Nova Iorque. Billy quer agradar quem conhece e ama a cidade e também os que nunca estiveram por lá. Para levar o público nessa viagem, criou uma ambientação característica. Um painel de 160 metros de tiras de luz de LED exibe imagem de pontos turísticos clássicos da metrópole, como Times Square, Broadway, Estátua da Liberdade, Wall Street, Harlem, Empire State, Metrô e Grand Central Station.

Minucioso e detalhista, Billy pretende que o espectador se reconheça no palco e nas personagens. Assim, até os ruídos característicos da cidade também devem cumprir seu papel de transportar o público nessa trajetória. Em estilo grandioso, a abertura com 20 bailarinos é um convite para se deixar envolver pelo universo dos musicais o encantamento de Nova Iorque.

"Somos admiradores de Nova York, viajamos para lá anualmente, duas vezes por ano, no verão e no inverno", conta, ao falanr também em nome da mulher, a produtora executiva Andrea Oliveira. Um dos investimentos mais curiosos da produção é um carro tingido de amarelo fazendo às vezes de um táxi aos moldes dos que circulam pelas ruas da cidade.

Com direção geral e dramaturgia de Billy Bond e Andrew Mettine, adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso, direção musical e arranjos de Bond e Villa, direção de cena de MarcioYacoff e coreografia de Italo Rodrigues.


Produção tem números aéreos e efeitos especiais
Como não pode faltar nas montagens do diretor, a encenação utiliza números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, Billy explica que há um cenário virtual (foram compradas imagens em 4K em NY) e um físico, os dois mesclados. Foi construído um palco giratório automatizado de 15 por sete metros.

Surround, o som envolverá o público. Para que tudo sai como o diretor concebeu, uma equipe de dez profissionais trabalha há meses na computação gráfica. A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel. É exigência de Billy.

São 32 pessoas em cena, entre atores, cantores e bailarinos, músicos e técnicos. A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, o casal viaja o a fim de comemorar o aniversário de casamento onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no metrô da Grand Central Station.

A partir de então, na tentativa de reencontrar os pais, os irmãos - sabendo da páixão dos pais por musicais - se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal. Visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos. Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy, com inspiração na atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos.

No decorrer da trama, uma personagem entra para ajudar a contar a história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos no formato de musical nos Estados unidos.

Para dar suporte e veracidade ao cenário virtual, a montagem conta com cenários físicos e outros elementos cenográficos, que estão sendo construídos no galpão da produtora, em Embu das Artes. A produção investiu na compra de um automóvel a ser usado como táxi cenográfico no palco. Retirou motor e outras, peças internas e pintou de amarelo. É nele que os personagens vão se movimentar pela cidade.


30 anos de Brasil
Nascido Giuliano Canterini, em Lá Spezia, Itália, Billy Bond desenvolveu carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e fez sucesso no mundo do rock'n' roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina, com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época.

Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio e depois em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981.

Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent, em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, "O Beijo da Mulher Aranha", "Os Miseráveis" e "After de Luge", entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação.

Assim, depois de 2004 direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi "O Mágico de Oz", prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, "Pinóquio - O Musical", estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de "A Bela e a Fera", "Peter Pan", "Branca de Neve", "Cinderella", "A Bela Adormecida", "Alice no País das Maravilhas", entre outros.


Ficha técnica
Espetáculo: "Um dia na Broadway". Costureiros: Juliano Lopes, Zezé de Castro, BenêCalistro, Judite Gerônimo de Lima, Sônia Maria Mendonça. Costureira Lycras: Anna Cristina Cáfaro Driscoll. Aderecistas e figurinos: Mirian Casemiro, Ocelio de Sá Alencar. Alfaiate: Agenor Domingos, Miguel Arrua. Makes e Caracterização: Paula Canterini. Cenografia: Marcelo Larrea. Assistente de Cenografia: Beatriz Christal. Produção de Conegrafia: Daniela Faria. Adereço Touro: Celso Rorato e Vando Balduíno. Adereços Cênicos: Francisco Mateus. Cenotécnicos: Mestre Geraldo, Emerson Merpol, Isaac de Souza. Adereço Táxi Amarelo: Silvio Galvão. Direção de Cena: MarcioYacoff Coreografia: Italo Rodrigues. Assistente de Coreografia: Alvinho de Padua. Direção Vocal: Thiago Lemos. Direção Musical: Bond e Villa. Casting: Felipe Tavolaro. Designer de som: Paul GregorTancrew. Designer de luz: Paul Stewart. Efeitos especiais: Gabriele Fantine. Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici. Mappings: Nicolas Duce. Fotos: Henrique Falci, Henrique Tarricone. Assessoria de Imprensa: M Fernanda Teixeira.

Automatização: Angelo Meireles. Produção: Andréa Oliveira. Assistente de Produção: Antonio Paoliello. Diretor técnico: Ângelo Meireles. Operador de Som/Video/Mics: Thiago Rocha. Operador de Luz: Guilherme Furtado. Contra Regras: Marcelo Silva, Ermilton Oliveira, Lucas Lima, Jeff Silva, Diego Lima. Camareiras: Dilu Carvalho, Meire Serra. Direção de Produção: Andréa Oliveira. Direção geral: Billy Bond.


Serviço
Espetáculo: "Um dia na Broadway". Direção de Billy Bond. De 8 a 30 de Janeiro. Temporada - Sábado às 21h, Domingo às 19h. Teatro Claro SP - Rua Olimpíadas, 360 - 5° Piso do Shopping Vila Olímpia, São Paulo. Telefone: (11) 3448-5061. Capacidade - 803 pessoas. Ingressos entre R$ 75 e R$ 200. Pagamento em até 12x. Gênero: Infantil/família. Classificação: Livre. Duração: aprox. 120 minutos. http://teatroclarosp.com.br/


0 comments:

Postar um comentário

Deixe-nos uma mensagem.

Tecnologia do Blogger.