Uma declaração caiu como uma bomba no meio literátio. Terça-feira passada, a romancista, contista, cronista e autora de livros infantis e juvenis Andréa Del Fuego fez uma declaração inusitada a Marcelo Tas em entrevista ao programa #Provoca. A paulistana, autora do livro "A Pediatra", lançado pela Companhia das Letras, que é graduada em Filosofia pela Universidade de São Paulo falaou sobre hipocondria, a relação com o filho Francisco, a premiação José Saramago em 2011 e o lançamento da obra que vem fazendo sucesso.
"Eu sou hipocondríaca", revelou a escritora de forma descontraída. Andréa acrescenta que ir a farmácias é sua diversão e, nas filas, fica escutando e observando o que as pessoas dizem e compram. Sobre a maternidade, a romancista revela que o nome de seu filho, Francisco José, é graças ao prêmio José Saramago, recebido em 2011 por seu livro "Os Malaquias". "Antes da apresentação (...) a Pilar Del Río, que é a viúva do José Saramago, ela botou a mão na minha barriga e perguntou: ‘como é que vai ser o nome dele?’, e eu disse: ‘Francisco’. Ela disse: ‘Ainda cabe um José’." Andréa também conta que após o episódio, com o dinheiro que ganhou na premiação, pôde ter um parto mais tranquilo, porque não tinha plano de saúde.
Em conversa sobre o livro "A Pediatra", ela fala sobre parto humanizado e conta que sua personagem Cecília, que protagoniza o livro, "acha (o parto humanizado) uma bobagem completa, que aquilo está enganando a parturiente, não tem evidências científicas. Ela brinca que são evidências encontradas, que elas leram, na borra da xícara de café". "Ela fala coisas horríveis", provocou Tas. E Andréa Del Fuego responde que só agora foi pensar nas grávidas que podem ler a obra, alertando a elas que, independentemente do tipo de parto, não existe morte zero materna em lugar nenhum do mundo. A entrevista pode ser assistida no YouTube ou nas plataformas de podcast. Você pode comprar "A Pediatra" neste link.
Foto: Carolina Amoedo
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