Pela primeira vez no Brasil, todos os contos do autor argentino, reunidos em dois volumes com capa dura, numa caixa com projeto gráfico especial.
"A verdadeira revolução de Cortázar está nos contos. Neles, Cortázar não experimentou: ele encontrou, descobriu, criou algo que não perece", anotou o escritor Mario Vargas Llosa. Com novas traduções atentas de Heloisa Jahn e Josely Vianna Baptista, uma edição com os contos completos de Julio Cortázar chega pela primeira vez ao leitor brasileiro.
Considerado um dos autores mais inventivos do século XX, Cortázar modificou para sempre o gênero e escreveu clássicos como "Casa Tomada", "A Autoestrada do Sul", "Carta a Uma Senhorita em Paris", "Continuidade dos Parques", "As Babas do Diabo", "A Ilha ao Meio-dia", entre muitos outros.
Esta edição de "Todos os Contos", em dois volumes com capa dura e mais de 1200 páginas, vem numa caixa com projeto especial de Elaine Ramos. "Bestiário", "Todos os Fogos o Fogo", "As Armas Secretas", "Octaedro", "Fim do Jogo", "Histórias de Cronópios e de Famas", todos os livros fundamentais de Cortázar estão aqui. A edição conta ainda com os dois célebres ensaios do autor sobre a escrita de contos, "Alguns aspectos do conto", de 1963, e "Do conto breve e seus arredores", de 1969, além de um estudo do crítico argentino Jaime Alazraki sobre o Cortázar contista. Você pode comprar o livro neste link.
O que disseram sobre o livro
"Em Cortázar, o conto é entendido como uma totalidade orgânica, uma narrativa de economia rigorosa, uma estrutura em tensão, limitada quanto ao tempo e quanto ao espaço, na qual todos os elementos devem estar, necessariamente, em função do efeito unitário do conjunto." — Davi Arrigucci Jr.
Sobre o autor
Julio Cortázar nasceu em Bruxelas, em 1914, mas em 1918 mudou-se com a família para a Argentina. Em 1951, ele publicou seu primeiro livro, "Bestiário", que se tornaria um dos volumes de contos mais célebres da literatura latino-americana. Mestre da narrativa breve, Cortázar foi também um renovador do romance. Em 1963, publicou "O Jogo da Amarelinha", obra tão radical quanto inclassificável, marco das letras do século XX. Morreu em 1984, em Paris, aos 69 anos.
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