quinta-feira, 11 de novembro de 2021

.: "Rainha da Favela", docu-reality de Ludmilla, estreia dia 15, no Multishow


Ao longo de seis episódios, exibidos de segunda a sábado, o programa vai celebrar a história da multifacetada Ludmilla: artista, empresária, funkeira, festeira, família e "Rainha da Favela''. Foto: Divulgação Multishow

Causando um zum-zum-zum e botando a chapa quente, Ludmilla chega com o pé direito e mostra a que veio ao estrear o seu "docu-reality", Rainha da Favela, no dia 15 de novembro, no Multishow. Daquele jeito envolvente, o público poderá acompanhar, logo após o TVZ Temporada Dilsinho, os bastidores da carreira da cantora, que é dona do hit que batiza o seu projeto audiovisual. Participam da série familiares e pessoas envolvidas em sua profissão, entre eles, a esposa Brunna Gonçalves, a mãe Silvana, a avó Vilma, os irmãos Luane e Yuri, os amigos Marcos e Renato Smith, o padrasto e também diretor comercial Renatão.

"O público vai ver uma Ludmilla diferente, quem eu sou longe dos holofotes. E também vai conhecer mais a minha história de vida e como foi toda a minha trajetória até eu chegar na fase que me encontro atualmente. Estou doida pra ver como vai ser a receptividade da galera. Espero que gostem, porque foi feito para eles", conta Ludmilla.

O projeto começou a ser desenvolvido em de 2020 e finalmente chega às telinhas. Ao longo de seis episódios, exibidos de segunda a sábado, o programa vai celebrar a história da multifacetada Ludmilla: artista, empresária, funkeira, festeira, família e "Rainha da Favela''. O documentário promete ainda trazer um olhar sob seus compromissos profissionais, com registros do que rola por trás da produção dos seus clipes, músicas e álbuns, como o "Numanice" - trabalho mais recente da cantora gravado no Morro da Urca e que conta com participações especiais de Di Propósito, Orochi, Sorriso Maroto, Thiaguinho e Vou Pro Sereno. Os seis episódios serão exibidos em uma mesma semana, e o último vai ao ar em 20 de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra, como forma de coroar sua luta como mulher preta no cenário da música.

E por falar nisso, um dos pontos do documentário é colocar holofotes sobre a batalha da mulher preta periférica, tocando na questão do racismo e dos preconceitos enfrentados. A atração tem comunidades do Rio de Janeiro e São Paulo no itinerário e vai homenagear figuras clássicas e precursoras do funk, como Mc Carol de Niterói, MC Kátia A Fiel, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda .

Cria da Baixada Fluminense, o primeiro episódio retrata a saída de Ludmilla de Duque de Caxias em busca de seu sonho. A série mostra as dificuldades enfrentadas para se tornar uma das popstars mais influentes do Brasil e um talento único no cenário da música. Familiares da cantora relembram a reação pública com a revelação de sua bissexualidade. Outro ponto que ganha destaque é a lua de mel com a esposa Brunna Gonçalves, nas Maldivas, que também foi acompanhada pela família.

Ainda terão espaço, na atração, a gravação do disco de pagode "Numanice", o papel da religião para enfrentar os momentos desafiadores de sua trajetória, o racismo na internet, a relação com os familiares e amigos, a superação do preconceito com o funk para tornar o gênero um dos mais populares do Brasil e a sua migração para o mainstream, além dos próximos passos da carreira. O documentário tem classificação indicativa de 14 anos.


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