segunda-feira, 1 de novembro de 2021

.: Lista: 14 motivos para ler "'Duna", clássico da ficção científica


O tão esperado filme "Duna" chegou às telas do cinema. A saga escrita por Frank Herbert é um clássico de ficção científica e no Brasil foi lançado pela Editora Aleph.


1. O livro de ficção mais vendido de todos os tempos. Você não pode deixar de ler "Duna" (no original em inglês "Dune") é um romance de ficção científica do escritor americano Frank Herbert (1920-1986), publicado originalmente pela editora Chilton Books nos Estados Unidos em 1965. Vencedor do prêmio Hugo de 1966, "Duna" é considerado o livro de ficção científica mais vendido de todos os tempos. 


2. Livro é um dos pilares da ficção científica moderna. Independentemente do sucesso comercial, "Duna"  é continuadamente apontada como uma das mais renomadas obras de ficção e fantasia já lançadas, e um dos pilares da ficção científica moderna. 


3. Saga teve continuações escritas pelo filho do autor. 
Consistindo no início da série "Duna", a história contida no livro é expandida em outros cinco livros e um conto, todos escritos por Frank Herbert, além de mais de uma dúzia de outros livros, escritos pelo filho do autor, Brian Herbert, em parceria com o também escritor americano Kevin J. Anderson (todos eles desenvolvidos e publicados posteriormente a morte de Frank Herbert).


4. Livro trata de política de uma maneira lúdica.
"Duna" se passa em um futuro distante no meio de um império intergaláctico feudal em expansão, onde feudos planetários são controlados por casas nobres que devem aliança à casta imperial da Casa Corrino. O livro conta a história do jovem Paul Atreides, herdeiro do Duque Leto Atreides e da respectiva Casa Atreides, na ocasião da transferência de sua família para o planeta Arrakis, a única fonte no universo da especiaria melange. 


5. Obra mistura interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e escolhas e consequências em alicerce às emoções humana.
Em "Duna", a história explora as complexas interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e escolhas e consequências em alicerce às emoções humanas. No livro, o destino de Paul, da família dele, um novo planeta e habitantes nativos - os subestimados fremen -, assim como o destino do Imperador Padishah, da poderosa Corporação Espacial a seu serviço e da misteriosa ordem feminina das Bene Gesserit. Tudo isso acaba sendo interligado em um confronto que mudará o curso da humanidade.


6. Livro utiliza citações e elementos que não eram usados na literatura.
Frank Herbert fez uma grande inovação em "Duna" ao rechear o romance de citações/elementos que remetem a paradoxos filosóficos, religiosos e psicológicos, e que até então nunca haviam sido usados na literatura de ficção em geral. Além desses temas, "Duna" trata também de aspectos importantes da ecologia e da biologia. O ambiente de "Duna" é notável por não possuir computadores, já que a religião do Império proíbe o uso de máquinas pensantes, temendo que estas possam destruir a humanidade. Todo o trabalho de cálculos complicados é feito pelos Mentats, homens treinados desde a infância para usarem suas mentes como computadores.


7. Um mundo 24.600 anos depois do agora e um duelo de três famílias. 
O livro indica, em uma leitura atenta, que o tempo de Paul Atreides está situado em cerca de 24.600 anos após o presente, no qual a Terra não é mais habitada e muito da sua história já foi esquecida, enquanto algumas tradições históricas e religiosas se mantêm. O conflito principal que dirige a narrativa de "Duna" é o duelo político entre três famílias nobres: a Casa Imperial Corrino e outras duas Grandes Casas, a Casa Atreides e a Casa Harkonnen.


8. A ambientação diferente da space opera convencional.
Certamente uma das características mais marcantes da série "Duna" é a ambientação diferente de uma space opera convencional. O universo de "Duna" é feudal, e as casas nobres governam cada sistema estelar (os feudos). Não há robôs, nem computadores, como podem ser facilmente identificados em narrativas assim. 


9. Valorização da figura humana e da parte social da política.
Em "Duna", toda tecnologia existente é analógica ou biológica. Há, na obra de Frank Herbert, uma valorização da figura humana e da parte social e política. O jogo de intrigas e a reputação norteiam a tomada de decisões dos personagens.


10. A moeda água em um ambiente que mistura fanáticos religiosos
Os Fremen, nativos do planeta Arrakis, são fanáticos religiosos que vêem os gigantescos vermes de areia como deuses. A moeda do planeta é a água. Na parte militar há ainda outra particularidade: a invenção dos escudos de força pessoais fez com que todas as armas de longa distância (incluindo lasers) perdessem a efetividade. Por isso o combate em "Duna" é corpo-a-corpo, as únicas armas efetivas são facas e espadas. Isso exige que os exércitos sejam muito bem treinados.


11. As continuações de "Duna".
"Duna" foi um grande sucesso e por isso rendeu uma série de mais cinco livros. São eles: "O Messias de Duna" (no original, "Dune Messiah", lançado em 1969), "Os Filhos de Duna"(no original, "Children of Dune", lançado em 1976), "O Imperador-Deus de Duna", (no original, "God Emperor of Dune", lançado em 1981), "Os Hereges de Duna", (no original,  "Heretics of Dune", lançado em 1984) r "As Herdeiras de Duna", (no original,  "Chapterhouse: Dune", lançado em 1985).


12. A série expandida escrita por Brian Herbert
Filho de Frank Herbert, o escritor Brian Herbert (1947-), que também se tornou autor de livros, dono do espólio de seu pai, em parceria com também escritor americano Kevin J. Anderson, começou a produzir e lançar novos livros da série "Duna". Esse era um desejo de Frank Herbert, isto é, que o filho continuasse a expandir o universo da série. 

Para tal, Brian se baseou, ao longo dos anos, não só em anotações, manuscritos e rascunhos deixados pelo próprio Frank Herbert ao longo das décadas de 60, 70 e 80 para direcionar a série e explicar lacunas deixadas pela coleção de livros original, como também, segundo ele, a partir de elementos que ele próprio desenvolvia (tomando certa liberdade criativa) para dar prosseguimento a esse projeto. 

Fãs da série original criticaram severamente a nova "safra" de histórias do universo de "Duna", alegando que Brian estaria não só deturpando os planos de seu pai, como produzindo muitos dos livros apenas objetivando retorno financeiro pela baixa qualidade de alguns volumes lançados nos anos 2000. Nenhum desses livros teve tradução para a língua portuguesa, quer no Brasil ou em Portugal. São eles:

"Dune: House Atreides" (1999), "Dune: House Harkonnen" (2000), "Dune: House Corrino" (2001), "Dune: The Butlerian Jihad" (2002), "Dune: The Machine Crusade" (2003), "Dune: The Battle of Corrin" (2004), "Hunters of Dune" (2006), "Sandworms of Dune" (2007), "Paul of Dune" (2008), "The Winds of Dune" (2009), "Sisterhood of Dune" (2012) e "Mentats of Dune" (2014)


13. Música em homenagem ao livro.
A famosa banda de heavy metal Iron Maiden fez uma música inspirada no livro, intitulada "To Tame a Land", do álbum Piece of Mind, lançado em 1983. Uma curiosidade, é que a música era pra levar o nome do livro, porém Frank Herbert proibiu. Apesar disso, na Itália e no Canadá a música saiu com o nome de "Dune". A banda Blind Guardian também aborda a história na canção Traveler in Time do álbum Tales from the Twilight World. A cantora eletrônica Grimes fez um álbum inspirado no livro, com o nome "Geidi Primes".


14. Adaptações para o cinema
Filme estadunidense de 1984, o filme "Duna" do gênero ficção científica, dirigido por David Lynch, teve recepção negativas por parte crítica e dos fãs do universo da obra. No ano de 10191, a humanidade se espalhou pelo universo mas, politicamente regrediu para um regime feudal. A moeda do universo é a chamada especiaria, um produto com capacidade de aumentar a expectativa de vida e os poderes de presciência de alguns usuários. Neste universo cheio de intrigas e batalhas, no planeta Arrakis, único lugar onde a especiaria pode ser colhida, entram em conflito os interesses de diversas casas nobres pelo controle da produção da Especiaria Melange, logo controlando todo poder do Universo.

Uma segunda adaptação foi lançada em 21 de outubro (Brasil) de 2021, e foi dirigida por Denis Villeneuve (diretor de "Blade Runner 2049" e "A Chegada"). O elenco conta com Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Dave Bautista, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling, Oscar Isaac, Zendaya, Javier Bardem, Josh Brolin e Jason Momoa.

Você pode comprar o primeiro livro da saga "Duna" neste link.


← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comments:

Postar um comentário

Deixe-nos uma mensagem.

Tecnologia do Blogger.