Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2021
Em "Maligno", Madison (Annabelle Wallis) que, aparentemente, não consegue levar uma gravidez a diante passa a visualizar cenas escabrosas de pessoas sendo brutalmente assassinadas após sofrer uma terrível agressão física do marido. Visões ou lembranças?! Enquanto que o público fica com o benefício da dúvida se a situação é futura ou passada e nenhuma criatura surge na tela para "incorporar" esse ser tenebroso, está tudo bem.
Aos poucos, ela volta ao passado e se dá conta de que foi adotada. Logo, a irmã com quem cresceu, não é do mesmo sangue que o dela, sendo justamente a causadora do afastamento de Madison e Gabriel, a tal entidade que, na verdade, é uma criatura tosca, embora faça lembrar de imediato o personagem ficcional Edward Mordake.
De bom coração, com a ajuda da irmã, Madison começa a investigar sua história quando criança e aprende a lidar com traumas de infância. Nessa volta ao passado, em meio a cenas de descobertas é que o público não sabe se ri do modo como tudo se desenrola ou se chora pelo tempo perdido.
Caso queira levar alguns sustinhos, "Maligno" é uma boa pedida, mas se gosta de filmes com histórias de terror mais convincentes, a dica é fugir da nova produção de James Wan, criador de franquias como "Jogos Mortais" e "Invocação do Mal". Afinal, o atual longa não é de terror, mas um drama com cenas de muito suspense e um toque de tosquice com efeitos visuais incríveis.
Roteiro Akela Cooper, Ingrid Bisu
Elenco: Annabelle Wallis, Maddie Hasson, George Young
Estreia nos cinemas: 9 de setembro de 2021
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm
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