Vamos começar falando um pouco sobre a sua carreira. Como tudo começou?
Mila Gaiarin - O meu primeiro contato com a música foi aos 13 anos, quando comecei a fazer aulas de violão. Esse período me influenciou bastante e despertou o meu interesse por música. Então uma coisa puxou a outra, pois as aulas de violão logo despertaram o interesse pela composição e, com o incentivo do meu professor, fui melhorando a minha escrita e as harmonias. Comecei também a fazer técnica vocal, pois eu não cantava nada! E assim começou o processo, foi tudo tomando forma, até que comecei a ter confiança para cantar nas apresentações da escola, da academia de música e até participar do Garagem da Juventude em 2018, um evento decisivo para eu realmente começasse a trabalhar com produções musicais, bandas e afins.
Você tem vários covers no canal. Qual é o cover que você mais gostou de gravar?
Mila Gaiarin - Um dos covers que eu mais gostei foi ‘‘Habbits’’ da Tove Lo.
O rock sempre esteve presente na sua vida?
Mila Gaiarin - Na verdade não, eu tive uma fase bem pop na pré adolescência. Quando entrei no Ensino Médio, comecei a ter contato com o rock e aí foi um caminho sem volta! Até com o estilo de me vestir, simplesmente me encontrei no rock e em todas as suas vertentes. Desde o rock clássico como, Queen, minha maior inspiração e referência, até o Post-hardcore, o estilo que atualmente estou trabalhando nas minhas produções.
Além do rock, com qual outro gênero você se identifica? Gostaria de gravar alguma faixa nele?
Mila Gaiarin - O pop desde a minha pré adolescência e infância esteve sempre presente, inclusive a cantora Demi Lovato ainda é uma das minhas maiores inspirações. Sou muito fã também do MPB, R&B e o pop rural que o duo Anavitória faz. Enfim, procuro sempre ser bem eclética e com certeza gravaria futuramente algum desses estilos. Para mim, a música é algo muito fluido e gosto de misturar gêneros musicais, assim como faço nas minhas faixas, com o eletrônico e o rock.
Você tem um estilo bem alternativo, quais são as suas principais referências na moda?
Mila Gaiarin - Nunca parei para pensar, na verdade. Não tenho muita referência não, basicamente se eu curto alguma roupa e fica legal em mim, eu uso. Mas, geralmente essa roupa é preta!
Por ser uma rockeira, pressupomos que você seja fã de muitas mulheres do rock. Cite as suas favoritas, suas maiores inspirações.
Mila Gaiarin - A minha maior inspiração, desde a adolescência, sempre foi Demi Lovato. Tanto na voz, quanto nas composições e história de vida. Sempre me identifiquei muito com ela, já que na minha pré-adolescência eu sofria muito bullying, o que resultou posteriormente em alguns transtornos alimentares e depressão e, querendo ou não, ela sempre me inspirou a querer seguir o meu sonho, a acreditar em mim e a começar a expressar toda aquela dor e angústia que eu sentia nas minhas composições. Mas, na vertente do rock, sempre busquei referências femininas. Como Pitty, a maior referência do rock feminino, inclusive seria um sonho fazer um feat com ela! E internacionais, tenho como referência, Paramore, PRVIS (me inspiro bastante neles nas minhas músicas), Halestorm, Evanescence, The Pretty Reckless, Dorothy... Além de gostar bastante de Janis Joplin e Joan Jett, existem muitas mulheres que mandam muito no rock, mas infelizmente ainda falta o devido reconhecimento.
Como surgiu o conceito de ‘‘Delírio’’?
Mila Gaiarin - "Delírio" é uma canção inspirada no meu sonho de seguir a música, ela traz o êxtase de cantar e tocar, a sensação de fazer aquilo que mais amo, junto aos medos e inseguranças que nos cercam, porém, sempre seguindo mesmo que seja algo impossível e árduo. Seguir os seus sonhos por muitos é considerado um delírio, porém a letra visa passar que, mesmo que seja algo fantasioso e difícil, sempre devemos investir e seguir os nossos sonhos.
Qual público você pretende atingir com essa nova fase?
Mila Gaiarin - Na verdade eu ainda não tenho um público alvo, penso em atingir quem se identificar com a minha mensagem. Mas, percebo que tenho alcançado principalmente a galera que vivenciou a fase dos anos 2000, que curtia muito o rock nacional. E, mesmo que a minha abordagem musical seja de certa forma nova, por gostar de trazer um pouco do eletrônico e alguns elementos novos nas composições, tenho levado de certa forma uma nostalgia para esse público. Acredito que a minha mensagem seja essa, não deixar o rock nacional morrer, nostalgia e inovação. Um tanto quanto ambicioso da minha parte, mas, quem sabe um dia não chegue lá!
O que podemos esperar das próximas produções?
Mila Gaiarin - Muita paixão e impacto! Ainda estou formando a minha identidade, mas de forma progressiva. As músicas estão ficando mais pesadas, principalmente na parte instrumental, misturando o eletrônico com o rock. Esse conceito já foi feito no exterior com a banda Imagine Dragons e PRVIS, mas com a nossa pegada de rock nacional, que eu amo demais! Inclusive, meu próximo single vai trazer bastante desses elementos.
Por ser uma artista nova que surgiu no meio da pandemia, o que você espera que 2022 traga para a sua carreira?
Mila Gaiarin - Bom, acredito que uma palavra que define é: shows! Dia 25 de setembro, eu fiz o meu primeiro show no MPB Bar, em Maringá, e a sensação foi inexplicável! Para esse ano, quero poder fazer vários, além de poder expandir as produções e trabalhos. Como uma artista independente, tenho contado com a ajuda dos meus pais e algumas economias, além de parcerias como os meninos que tocaram comigo no MPB Bar, porém, no nosso país é complicado sem algumas parcerias e espero conseguir algumas, para poder alcançar novos ares e ampliar o projeto. Mas, apesar das adversidades, não pretendo desistir do projeto Mila Gaiarin.
Ouça agora ‘‘Delírio’’ da Mila Gaiarin!
https://open.spotify.com/album/6v3dbnE6EE1w1XDywlMwoO
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