sexta-feira, 8 de outubro de 2021

.: Crítica: "Venom: Tempo de Carnificina" faz roer as unhas. Imperdível!


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"Venom: Tempo de Carnificina", sequência da primeira superprodução da Sony Pictures, "Venom" (Venom: lista de 11 motivos para ter o DVD na sua coleção), é o tipo de filme que empolga antes da exibição, durante e depois. Não há como deixar de se contagiar com a nova história do simbionte alienígena. Seja pelo acertado acréscimo no elenco de Woody Harrelson, na pele do filho/rival de Venom, o Carnificina, ou pelas pistas dadas na trama e nas cenas pós-créditos de que o amado anti-herói também estará em "Homem-Aranha Sem Volta Para Casa", que estreia em dezembro nos cinemas.

De acordo com o nome, o longa de 1h37m, tem muita pancadaria e matança, mas segue brincando com a comédia e ainda passa pelo romance. Sim! Dirigido por Andy Serkis -o "Gollum" de "O Senhor dos Anéis" e o "King Kong", além de um marinheiro, ambos filmes de Peter Jackson-, o longa traz uma história de amor, tratando tanto os sentimento de Cletus que se transforma no Carnificina ou de nosso conhecido e amado jornalista investigativo, Eddie Brock (Tom Hardy) e a advogada Anne Weying (Michelle Williams) -apesar dos pesares que é ter um outro alguém ao lado da amada.

O simbionte está mais humano do que nunca, o que, inclusive, o faz agir de modo mimado e erra feio, por diversas vezes, o que custa tanto a ponto de gerar a criação de um super vilão similar a ele, mas vermelho e tão poderoso quanto. Venom cai até na balada! Por outro lado, o público ganha uma trama agradável que vai crescendo e ganhando ritmo a ponto de fazer roer as unhas. O grande confronto é de cair o queixo.

O roteiro de Kelly Marcel evidencia a necessidade de toda relação ser harmônica, o que acontece entre Venom e Brock, mas não com Cletus e o filho do Venom"Venom: Tempo de Carnificina" é também sobre parceria. A discussão de Venom com Brock lembra muito as do Groot adolescente com Peter Quill. Contudo, o relacionamento do alienígena e o jornalista é mais forte do que os parceiros de "Os Guardiões da Galáxia".


Além de ter Andy Serkis na cadeira de diretor, "Venom: Tempo de Carnificina" conta com a produção do ator hospedeiro de Venom, Tom Hardy. A pegada incrível da Sony de retratar o super-herói de quadrinhos "Homem-Aranha", que já nos fez cair de amores há quase 20 anos, é mais visível na nova produção do hospedeiro de Eddie Brock. 

Ver Venom saltando de edifício em edifício com ruas abaixo movimentadas, agarrado a ponteiras de grandes prédios e pensativo é tão "Homem-Aranha", com um toque noturno daquele que já foi uma pedra no sapato do miranha. E, para a nossa alegria, vai voltar! Que venha "Venom 3" logo, por favor!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



Filme: Venom: Tempo de Carnificina

Data de lançamento: 7 de outubro de 2021 (Brasil)

Diretor: Andy Serkis

Roteiro: Kelly Marcel

Música composta por: Marco Beltrami

Produção: Tom Hardy, Kelly Marcel, Amy Pascal, Hutch Parker, Matthew Tolmach, Avi Arad

Autores: Kelly Marcel, David Michelinie, Todd McFarlane


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Trailer




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