sábado, 25 de setembro de 2021

.: Espetáculo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” encerra temporada

Com texto da filósofa Lucia Helena Galvão e encenação de Luiz Antônio Rocha, o monólogo com Beth Zalcman já foi visto por mais de 7 mil espectadores desde o ano passado. Conhecida por confrontar as correntes ortodoxas da ciência, da filosofia e da religião, a visionária Blavatsky influenciou inúmeros pensadores e artistas


Helena Petrovna Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas décadas do século 19, tornando-se imprescindível para o pensamento moderno. A vida e obra desta renomada personalidade russa inspirou o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, que faz mais duas apresentações: neste domingo (26/09) e na terça-feira (28/09). Visto por mais de 7 mil pessoas, o espetáculo, estrelado por Beth Zalcman sob a direção de Luiz Antonio Rocha, mexe com os espectadores ao instigar uma profunda reflexão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e esotérico. Este é o primeiro texto teatral da filósofa e poetisa Lucia Helena Galvão, cujas palestras na internet são acompanhadas por milhões de admiradores. As sessões do espetáculo são aos domingos, às 19h30, e às terças, às 20h, com venda de ingressos pelo Sympla (sympla.com.br/produtor/helenablavatskyavozdosilencio) e transmissão pelo Zoom. Logo após cada sessão, haverá um bate-papo com o diretor, a autora e a atriz do espetáculo sobre o legado deixado pela escritora. 

Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.

“Considerando que vivemos num período de caos mundial, no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma o diretor Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, o universo é dirigido de dentro para fora, pois nenhum movimento ou mudança exterior do homem pode ter lugar no corpo externo se não for provocado por um impulso interno”.

“A montagem procura nos levar do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação e transportar a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman. “Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filosofia, me deparei com pensadores que se dedicaram a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõe parte do que somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente para homenagear esta mulher tão especial”, conclui a autora Lucia Helena Galvão, professora voluntária de filosofia na organização Nova Acrópole do Brasil há 30 anos.

O monólogo retoma a parceria entre a atriz Beth Zalcman e o encenador Luiz Antônio Rocha, depois do sucesso da peça “Brimas”, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio Shell de melhor texto. A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no conceito desenvolvido pelo artista Leonardo Da Vinci em suas obras, conhecido como “sfumato”. Da Vinci descreveu a técnica como: “sem linhas ou fronteiras, na forma de fumaça ou para além do plano de foco”. O ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet que traduz com beleza a solidão deste último instante de vida de Helena.

Sinopse – “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.


Depoimentos sobre o espetáculo

“Fiquei impactada e muito emocionada com esse espetáculo inspirador. Mesmo sendo por transmissão online, a força do teatro estava presente. Espetáculo imprescindível, necessário, mais do que nunca nesse momento tão delicado. Encontrar essa luz que vocês acendem em cada um de nós é fundamental para que o ser humano encontre o caminho de volta, o caminho do crescimento para o processo evolutivo do verdadeiro amor. As palavras de Blavatsky ditas por vocês, atriz, texto, direção... tocam a nossa mente e o nosso coração para o despertar da consciência desse novo tempo” – Beth Goulart (atriz).

“Linda a integração Helena Blavatsky/Beth Zalcman no palco. Onde começa o amor de uma, o amor de outra, difícil dizer. Estão amalgamadas. A gente entende e admira a dimensão do trabalho de Blavatsky, na entrega de corpo e alma de Zalcman. Lindo de ver.” – Clarice Niskier, atriz

“Exuberante, traz a possibilidade de um vislumbre do Himalaia espiritual, uma delicadeza de sentimentos. O texto e a atriz transportam a gente para voos onde é possível enxergar os silêncios da alma. Esse trabalho é essencial num momento tão embrutecido” – Bruna Lombardi, atriz e escritora

“Uma peça com qualidades ímpares, uma grande personagem para uma grande atriz, uma direção delicada e um texto arrebatador, mesmo para os que nunca ouviram falar ou desconhecem a história” – Caio de Andrade, autor e diretor de teatro

“A arte salva, não é?! Como diria o querido Ferreira Gullar, a vida não basta apenas, se não fosse a arte, seria mais difícil! O bonito no trabalho de vocês, em meio a essa pandemia, é mostrar que a resistência não vem através do radicalismo, mas do valor à vida. E a vida, sobretudo, se manifesta através da arte” – Carlos Vereza, ator

“Grandiosa e comovente a interpretação de Beth Zalcman. Cada palavra é legitimada pelo gesto, pela presença espiritual. A encenação de Luiz Antônio Rocha é de uma sensibilidade admirável. Não é a câmera que produz o close, é a personagem que se aproxima do interlocutor. O texto da professora Lúcia Helena é primoroso, construído de forma a privilegiar na medida correta tudo o que é relevante na história da personagem” – Paulo Figueiredo, ator.


Programa Criança para o Bem: A equipe doará 20% da bilheteria para o programa Criança para o Bem (PCPB), que beneficia crianças e jovens do Distrito Federal e é mantido pela Nova Acrópole. Criando em 2007, o programa já atendeu mais de 3 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social da periferia do Distrito Federal.  Atualmente, atende 200 crianças na faixa etária de 4 a 16 anos em 500 oficinas artísticas e esportivas por mês, entre outras atividades. São oferecidos também, de forma gratuita e sistemática, transporte, lanche e assistências médica, psicológica e odontológica.  Na pandemia, as oficinas estão sendo realizadas por teleaulas, aulas on-line e entrega de kit de recreação e escolar. Mais informações: https://criancaparaobem.org.br



Ficha técnica:

Texto original: Lucia Helena Galvão

Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

Cenário e Figurinos: Eduardo Albini

Iluminação: Ricardo Fujji

Assistente de Direção: Ilona Wirth

Visagismo: Mona Magalhães

Fotos: Daniel Castro

Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo

Operador Técnico: Toninho Lobo

Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Idealização: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha

Parceria: Nova Acrópole

Realização: Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.



Serviço:

Helena Blavatsky, a voz do silêncio – Apresentações virtuais

Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da escritora russa Helena Blavatsky

Temporada: De 22 de agosto a 28 de setembro. Aos domingos, às 19h30, e às terças-feiras, às 20h.

Ingressos: a partir de R$ 30

Duração: 1h

Onde comprar e assistir: sympla.com.br/produtor/helenablavatskyavozdosilencio

Classificação etária: 14 anos


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