Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2021
Noutro dia, numa reportagem televisivia, vi que a mãe de uma influencer a fez sair do TikTok, alegando que a filha, uma moça, não era uma macaquinha para ficar diante de seguidores fazendo dancinhas e micagens. Ok. Jovens e suas modinhas.
Ponto interessante a se considerar aos que tem toda uma vida ainda pela frente. É bom fazer os novos perceberem que a sanidade é algo que deve ser preservado. Mas, longe dessa jovialidade coreográfica, há adultos e alguns até de cabelos brancos que surpreendem. De modo negativo. Basta considerar a atual situação do Brasil.
Há muitos miquinhos, que chegam a marchar em protestos descabidos e sem um real motivo coletivo, que se orgulham da posição assumida na plateia. Com a esperança de serem notados pelo rei dos tolos, riem e batem palmas a todos relinchos.
Não me refiro apenas ao fato de replicar tudo sem nem mesmo fazer ideia sobre o que é a pauta. É também sobre a simples ação de repetir metodicamente asneiras das mais variadas, incluindo brados desconexos e batidas no peito em nome do que lhe desfavoreça por completo. Seja na alta absurda dos alimentos ou o colossal desemprego.
O que leva alguém a se expor ao ridículo?! R$ 100,00, uma blusinha para usar depois para dormir e um lanchinho? Ou seria a necessidade desesperada de pertencer a um grupo, ainda que de elementos degradantes da sociedade?! Consequência da total burrice ou da raiz de tamanha maldade?!
Enquanto não sabemos a resposta exata para essas dúvidas, a melhor escolha é a de evitar discussões que não dão em nada. Estar longe do que não nos faz bem já é um grande começo. Você vai dar palco para maluco dançar?! Pense bem.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm
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