Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2021
O terceiro episódio de "American Crime Story: Impeachment", "Not To Be Believed", começa seguindo o título. Assim, o público é levado para setembro de 1995 e conhece Matt Drudge (Billy Eichner), comentarista político americano, criador e editor do Drudge Report, fofoqueiro que revira o lixo da CBS. Em casa, enquanto prepara "uma quase bomba", após agir como um rato, conecta o computador na internet e é bem interessante recordar o barulho da conexão discada. Nessa apresentação, fica claro o perigo que Drudge representa, com direito a ameaça direta de outros jornalistas.
Passados quase dois anos, em março de 1997, reencontramos a amarga e futriqueira Linda Tripp (Sarah Paulson), mulher irritante, mas muito humilhada no trabalho. Cheia de ideias, liga para a ex-colega de trabalho da Casa Branca, Kathleen Willey (Elizabeth Reaser), e promete revelar coisas do passado, inclusive certa experiência mais íntima de Clinton com Kathleen .
Sem esquecer da primeira denúncia de sexo oral com Clinton, o terceiro episódio vai para mais longe dos dois núcleos apresentados, Paula Jones (Annaleigh Ashford) e marido treinam atuação até que se desentendem, mas a TV mostra que o escândalo com o presidente deu certo. O caso Jones estampa a capa da revista Newsweek. Todo o rebuliço é resgato ao fim do episóido, pois Paula enche os olhos para o valor combinado a receber pelo caso, enquanto que o marido faz questão de um pedido de desculpas. No entanto, os advogados do diabo também agem.
Por outro lado, em "Not To Be Believed" há uma Monica, apaixonada, que presenteia Clinton com um livro da época de estudante. Ele, por sua vez, oferece Coca-Cola. Numa outra sala mais reservada, conversa vai, conversa vem. Até que o presidente começa o papo de que o que os dois fazem "não ser certo para ela e nem para a família dele". Sem muito mais, Monica é dispensada pelo presidente.
Na tentantiva de ainda trabalhar na Casa Branca, Mônica desabafa e segue as ordens de Linda: escrever um e-mail para Clinton sobre como se sente. No entanto, é Linda quem redige o texto. No dia seguinte, os dois se reencontram e fica a promessa de que a amizade continua, sem perder o emprego. Ao menos até a página 2 da história.
Enquanto Linda tece toda a trama, o Michael Isikoff (Danny Jacobs) faz um combinado com a mulher de contendas para estabelecerem uma relação bastante interessante. Contudo, ele perde o furo da notícia, pois Drudge publica o que sabe a respeito da relação extraconjungal do presidente. Michael avisa Linda sobre o roubo da história e, então, os dois se encontram num salão de beleza. Nesse lugar inusitado, Linda conta tudo o que sabe sobre Monica e Clinton. E ainda destaca que "ele usa mulheres como toalhas de papel".
Em tempo, Sarah Paulson não passou fome nessas gravações, por várias cenas ela faz uma boquinha. Contudo, é nítida a fome dela pela atuação e entrega uma mulher ardilosa que sabe montar o jogo a ponto de levar todos os pontos. Com direito a nome e sobrenome estampado na revista. Que venha o episódio "The Telephone Hour", pois há fome do público pela série do lado de cá!
Episódio 3: "Not To Be Believed"
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