Com mais de 30 anos de carreira, Eduardo Martini enfrenta o desafio de viver o estilista Clodovil Hernandes no teatro. Foto: Cláudia Martini. Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.
Se o Brasil valorizasse os artistas e os tratasse com um pouco mais de seriedade e respeito, Eduardo Martini seria mundialmente conhecido. Extremamente talentoso e com uma sensibilidade rara, este ator com mais de 30 anos de carreira vem feito sucesso durante a pandemia ao emprestar o carisma para interpretar alguém tão marcante quanto ele: o multifacetado estilista Clodovil Hernandes, ícone da TV, moda e política.
No monólogo, Clodovil realiza um inventário de sua vida e suas criações ao longo de mais de 40 anos de carreira, mesclando criações pioneiras na moda, o sucesso na televisão e o êxito em seu primeiro mandato como deputado federal enquanto se depara com lembranças de sua vida e fatos pouco conhecidos do público. Dirigida pelo ator em parceria com Viviane Alfano, peça relembra grandes momentos da vida do multifacetado Clodovil Hernandes.
A temporada no Teatro União Cultural, em São Paulo, fica em cartaz até este domingo, 8 de agosto, Dia dos Pais, às 19h. Depois, estará em cartaz no Teatro Fernando Torres, todos os sábados, a partir do dia 4 de setembro, com data de término ainda não definida. Já no Teatro das Artes, no Rio de Janeiro, não tem data para acabar. Todas as apresentações respeitam os protocolos de distanciamento social e higienização. O monólogo, escrito pelo jornalista e dramaturgo Bruno Cavalcanti, recorda a vida e a obra do estilista e apresentador de TV Clodovil Hernandes (1937-2009).
#ResenhaRápida com Eduardo Martini
Nome completo: Eduardo Martini.
Apelidos: Edu, Casê.
Data de nascimento: 6 de dezembro.
Altura: 1.78m.
Qualidade: honesto.
Defeito: falar demais.
Signo: sagitário.
Ascendente: gêmeos.
Uma mania: sapato.
Religião: espiritualista.
Time: detesto futebol.
Amor: todos os dias.
Sexo: masculino (risos).
Mulher bonita: Isis Valverde.
Homem bonito: Rodrigo Lombardi.
Família é: o início da sua jornada.
Ídolo: Marco Nanini.
Inspiração: Fernanda Montenegro (sempre no teatro).
Arte é: vida.
Brasil: um país que ainda nao achou quem o merecesse.
Fé: em mim, no universo.
Deus é: a parte de amor dentro de mim.
Política é: nojenta.
Hobby: carro.
Lugar: Veneza - Dusseldorf.
O que não pode faltar na geladeira: sorvete.
Prato predileto: carne e salada.
Sobremesa: bolo gelado de coco.
Fruta: maçã e uva verde.
Bebida favorita: limonada.
Cor favorita: azul.
Medo de: doenças.
Uma peça de teatro: "Simplesmente Clô".
Um show: Diana Ross no Central Park - eu "tava" lá.
Um ator: Diogo Vilela.
Uma atriz: Adriana Esteves.
Um cantor: Nat King Cole.
Uma cantora: Ella Fitzgerald.
Um Escritor: Bruno Cavalcanti.
Uma escritora: Florbela Espanca.
Um filme: "A Escolha de Sofia".
Um livro: "O Prazer Secreto", de Norma Canto.
Uma música: "Se Eu Não te Amasse Tanto Assim", de Ivete Sangalo.
Um disco: Donna Summer.
Um personagem: Neide Boa Sorte.
Uma novela: "A Força do Querer", de Glória Perez.
Uma série: "Tapas e Beijos".
Um programa de tv: "Irmaos à Obra" (adoro).
Uma saudade: do meu pai.
Algo que me irrita: má vontade.
Algo que me deixa feliz é: estar trabalhando.
Uma lembrança querida: a primeira vez que desembarquei em Nova Iorque.
Um arrependimento: de ter trabalhado com um certo diretor.
Quem levaria para uma ilha deserta? Ninguém! Pra
ficar sozinho.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria? Meu pai - queria mais tempo com ele.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo
qual seria? Para o Brad Pitt: "Dói ser bonito assim?"
Não abro mão de: fazer teatro.
Do que abro mão: de
falsos profetas - aqueles que usam espiritualidade pra conquistar coisas
e pessoas.
Um talento oculto: enrolar peruca (risos).
Você tem fome de quê? De justiça.
Você tem nojo de quê? De rato.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: cavalo.
Um sonho: trabalhar com a Glória Menezes.
Teatro em uma palavra: vida.
Televisão em uma palavra: chance.
Novela em uma palavra: emoção.
Clodovil em uma palavra: forte.
O que seria se não fosse ator: não teria nascido.
Ser ator é: dar lugar à outras pessoas no palco sem criticas
ou defesas.
Ser homem, hoje, é: um ato de coragem.
Palavra favorita: universo.
Eduardo Martini por Eduardo Martini: um cara simples,cheio
de garra que acredita em todos e por isso se ferra às vezes… mas não deixa de
acreditar no ser humano.
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