quinta-feira, 12 de agosto de 2021

.: Entrevista: Sidney Magal, o Dogão desmascarado de "The Masked Singer"


O Dogão do reality-show era Sidney Magal. Confira a entrevista com o desmascarado. Foto: Globo/Kelly Fuzaro

Na noite da última terça-feira, dia 10, o Dogão foi o primeiro personagem a ser desmascarado no "The Masked Singer Brasil". Sidney Magal deu vida ao personagem cantando "Sai da Minha Aba", do grupo Só Pra Contrariar, e emocionou o público ao falar da sua netinha Madalena. “No dia que eu fosse desmascarado, gostaria que ela tivesse essa emoção de ver que o avô dela estava ali brincando, vestido de Dogão e divertindo as pessoas, que eu acho que é a finalidade maior de qualquer artista. Acredito que, no fundo, ela ainda vai se emocionar muito quando ver que as coisas lá em casa são feitas com muito amor, como eu gostaria que fosse com a humanidade”, conta. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após a novela "Império", e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras. Nesta entrevista, Sidney Magal faz um balanço da curta, mas marcante, participação.


Como foi participar do "The Masked Singer Brasil"? 
Sidney Magal - Ao longo da minha longa carreira, eu já fiz muita coisa interessante. Já fiz dublagens, filmes infantis, novelas com personagens engraçados. Já fiz musicais com personagens diferentes, sempre com o intuito de divertir o público. Então, eu sempre quis que meus personagens em cinema ou em qualquer lugar fossem sempre muito para cima e muito brincalhões. Quando me convidaram para o "The Masked Singer Brasil" eu não conhecia tanto o programa, comecei a assistir imediatamente e me encantei. É sensacional e criativo. Estamos acostumados a cantar na televisão com a nossa cara, com a nossa roupa e, de repente, você tem a oportunidade de colocar a dúvida na cabeça das pessoas. Isso é muito divertido. Quando me falaram que eu faria o Dogão, ri muito e pensei na minha neta, Madalena, que tem um ano e meio. No dia que eu fosse desmascarado, gostaria que ela tivesse essa emoção de ver que o avô dela estava ali brincando de cachorro-quente e divertindo as pessoas, que eu acho que é a finalidade maior de qualquer artista. O objetivo era me divertir, não importava até onde fosse no programa.  


Você sempre foi um artista que investiu no figurino, mas uma fantasia de um Dogão foi novo. Como foi vestir a fantasia pela primeira vez?
Sidney Magal - Primeiro foi gostoso e quente! (risos) Eu sou uma pessoa grande e a roupa limita um pouco. Aquele sapato grande, ensaiei antes os passos para não me atrapalhar na hora. Eu não pude dançar muito, não tinha como mexer a cintura, mas foi uma experiência que eu nunca tinha vivido antes.  


Qual a parte mais difícil deste desafio?  
Sidney Magal - Para mim, o maior desafio foi ensaiar e fazer coreografias com moletom, luvas e face shield. Eu tenho o clima da Bahia dentro de mim. 


E a mais fácil? 
Sidney Magal - Fazer o programa é muito emocionante, a relação que eu fiz com a minha guardiã foi ótima, uma pessoa super carinhosa, a gente ria e se divertia com tudo. O ambiente ficou muito mais fácil. Em uma época de pandemia, fazer as pessoas se divertirem, sorrirem é muito gostoso. E outra coisa que me emocionou na hora foi a plateia. A gente tinha uma plateia reduzida, porém, depois de um ano e meio, você olhar e ver pessoa te aplaudindo foi muito emocionante.  

 
Como é ver todo mundo e não ser visto?  
Sidney Magal - É muito bom! Eu sou um homem de um metro e noventa e tenho uma voz grave. Usava um moletom escrito "não fale comigo" e tudo que eu pensava o dia inteiro era "fale comigo", eu adoro falar.


E ver as pessoas chutando nomes diferentes do seu? 
Sidney Magal - Ficar ali dentro daquela roupa esperando que as pessoas me identificassem, as vezes me dava uma "coceirinha" de chegar no ouvido da pessoa e dizer: é o Sidney Magal! (risos). Mas eu não podia. E isso foi muito legal! Quando alguém chegava perto de mim e falava: “Tô desconfiado que é o Magal”. Eu não podia dizer, mas eu pensava: “Oba! Me identificaram”.  


Como foi ser desmascarado e ver a reação do público? 
Sidney Magal - A reação dos jurados, principalmente do Rodrigo e da Taís, que eu já havia trabalhando antes, foi uma surpresa muito grande. Achei a reação todos sensacional, eu queria gerar aquele tipo de reação. Foi tudo uma grande brincadeira.  


Ontem você emocionou o Brasil falando de sua neta Madalena. Conte um pouco da sua relação com ela e o motivo que o fez participar do programa. 
Sidney Magal - A minha relação com a minha neta é a mesma que tenho com os meus três filhos. Sempre ouvi muita gente falando que, quando eu fosse avô, o amor seria muito maior. Mas o amor é igual. E por ser igual e não ser o seu filho, é ai que está o valor. É sinal de que o seu amor ultrapassou o físico e está em uma criança que vai dar uma longevidade maior à vida. A minha filha jura que não escolheu o nome por conta da Sandra Rosa Madalena, mas eu sei que no fundo foi uma homenagem. Me emociona muito falar dos meus filhos. Hoje minha neta acordou e os pais colocaram o programa na televisão para ela assistir. Durante a apresentação, ela ficou maravilhada. Quando tirou a cabeça e falaram “Sidney Magal", ela tocou na televisão e falou: "Vovô”.  Eu acho que, no fundo, ela ainda vai se emocionar muito quando ver que as coisas lá em casa são feitas com muito amor como eu gostaria que fosse com a humanidade. 


E entrando no bolão: tem suspeita de quem sejam os outros participantes? 
Sidney Magal - Eu tenho meus palpites! Mas não vou falar porque eu quero brincar com o público nas redes sociais. Eu tenho umas duas ou três certezas, porque eu conheço muito bem as pessoas e as vozes. O público acha que a gente sabe de tudo, mas ninguém sabe de nada! A gente fica muito na dúvida.

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