Querido diário,
Em tempos que vemos no alto poder um ser com total indiferença ao sofrimento alheio, preocupando-se somente em esconder as próprias canalhices para debaixo do tapete, mantendo o ciclo vicioso de agir: criar e dissipar fake news. Há um fato inegável e em pleno curso. A morte, em 2021, mantém o trabalho a todo vapor.
É chocante logar no Facebook e ver tantas postagens de despedidas.
Ontem, foi o enterro da prima Beth, que há alguns anos sofria de um mal nos pulmões. Faleceu no mesmo dia do ator e dublador Orlando Drummond, de 101 anos...
Não! A morte dela não foi o folclore criado na mente de alguns papagaios que repetem: "estão morrendo de causas naturais e estão contabilizando como Covid para inflar os dados". A despedida dela teve direito a presença de alguns familiares, inclusive.
Por outro lado, analisando todo o cenário, que criou tanta sensibilidade em quem perdeu pessoas conhecidas e próximas, a "morte natural" tornou-se ainda mais assustadora. Fica o baque.
Quem eu costumava encontrar no mercado às quarta-feiras com o marido, meu primo, também morreu após lutar por anos.
De modo assombroso, ela se juntou aos vários amigos perdidos por falta de vacina e até incentivo a não vacinação.
Uma morte natural unida a tantas que a Covid levou, infla o sentimento de vazio.
E lá se foi mais uma das poucas pessoas que eu tinha contato no WhatsApp.
Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,
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