quinta-feira, 3 de junho de 2021

.: Entrevista: Lucas Chumbo fala sobre "No Limite"


Lucas Chumbo revela quais foram os principais desafios que enfrentou no reality-show. Foto: Globo/João Cotta

Sorriso no rosto e sangue nos olhos. Assim é Lucas Chumbo, que mesmo com o físico e o psicológico sob controle, encontrou na própria saúde o seu limite. Após fortes dores no estômago por conta de uma crise de gastrite, o surfista pediu os votos de seus companheiros de equipe no Portal de Eliminação. "Eu sabia que não ia melhorar. E não tem como prever quando isso iria explodir. A minha decisão foi pensando no que era melhor para o meu time. Eu não queria deixá-los na mão do dia para a noite", revela o eliminado da noite de terça, dia 1º de junho.

O jogador se destacou dentro da tribo Carcará. Sempre solícito e disposto a botar a "mão na massa", Chumbo trazia um clima leve para o acampamento e, nas provas, deixava o seu máximo. "Eu topei participar do 'No Limite' porque tinha um sonho de viver à deriva na selva. O meu ponto forte é o trabalho em equipe, me sinto mais forte trabalhando em time. Por ser uma pessoa competitiva, eu era muito 'sangue no olho', intenso", conta.

A equipe começou a semana com a vitória da Prova do Privilégio onde, além dos mantimentos para o acampamento, também pôde saborear um belo banquete enquanto seus adversários salivavam de longe. Mas parece que o "gigante", como foi apelidado o Ídolo que representa a imunidade, gostou mesmo da recepção que teve na tribo Calango e decidiu ficar por lá mais uma semana. Em uma virada inacreditável - os Carcarás estavam muito na frente - Gleici mostrou toda a sua garra e abriu os baús em um tempo imbatível, garantindo aos seus companheiros mais uma semana no programa.

Essa foi a segunda vez que a tribo Carcará perdeu a Prova da Imunidade e precisou eliminar um dos seus competidores. Agora o jogo volta a se equilibrar, com seis para cada lado. Na entrevista abaixo, Chumbo comenta a sua participação e deixa seu recado para a seus companheiros de time. O programa "No Limite" vai ao ar às terças, logo após "Império", com de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality show é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso.

Chumbo, por que você topou participar do "No Limite"?
Lucas Chumbo -
Fiquei muito feliz e grato quando recebi o convite. Eu topei participar do "No Limite" porque tinha um sonho de viver à deriva na selva. E também porque o meu ponto forte é o trabalho em equipe, me sinto mais forte trabalhando em time. Mas, infelizmente, o sonho foi interrompido por conta da minha gastrite.


Explique a decisão que você tomou.
Lucas Chumbo - 
Eu sou muito competitivo, muito sangue no olho e intenso. E eu sabia que não estava mais conseguindo dar o meu 100% nas provas. Naquele desafio que a Paula e a Elana acertaram na mira, ali eu senti que nós éramos uma família. E isso me fez tomar essa decisão. Eu sabia que não ia melhorar. E não tem como prever quando isso iria explodir. A minha decisão foi pensando no que era melhor para o meu time. Eu não queria deixá-los na mão do dia para a noite.


Você se destacou em vários momentos da competição e mandou muito bem em várias provas. Para você, qual foi o maior desafio?
Lucas Chumbo - 
A fome e o frio. Eu acho que a fome já deixa o seu corpo mais frágil e durante a noite, com a chuva e com o vento, foi terrível. Eu nunca pensei que o maior frio da minha vida seria no nordeste do Brasil.


Teve alguém na sua tribo que te surpreendeu?
Lucas Chumbo - 
Eu já sabia que a Paula e o Zulu eram muito fortes. Quem me surpreendeu muito foi o Viegas. No início eu não o via como um jogador tão forte, mas ao longo do programa eu percebi que ele tinha uma história, uma meta, um objetivo traçado que dava a ele muito mais fé e muito mais força do que a gente imaginava. Ele foi um dos caras que eu mais admirei - e admiro.


Para quem fica a sua torcida e qual a dica que você deixa para a tribo Carcará?
Lucas Chumbo - 
A minha torcida fica dividida. Pelo meu coração, aposto no Viegas. Mas pela minha cabeça, apostaria na Paula. Fico nesse impasse. Mas está tudo no time. Carcará vai vencer, não tenho dúvidas. Equipe, não se esqueçam do Chumbo. Eu saí, mas a minha energia está com vocês. Voa, Carcará!

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