quinta-feira, 17 de junho de 2021

.: Entrevista: Gleici Damasceno, campeã do "BBB18", lendária em "No Limite"


Campeã da 18ª edição do "Big Brother Brasil", a acreana foi a sexta eliminada do "No Limite". Foto: Globo/ Fábio Rocha

O último episódio do "No Limite" não foi dos melhores para a tribo Calango. Na "Prova da Imunidade", Gleici Damasceno foi a escolhida para guiar os outros integrantes do grupo que, vendados, precisaram encarar os obstáculos de um circuito e encher baldes com areia. A estratégia adotada pelos calangos não foi tão eficaz e a tribo teve a sua primeira derrota da noite, perdendo a cesta com maior quantidade de comida e mantimentos, além da oportunidade de matar um pouco da saudade de casa com uma mensagem da família. 

Já na "Prova da Imunidade", que exigiu muita força e pontaria, Jéssica e Kaysar foram os responsáveis por segurar os cestos enquanto André, Carol Peixinho e Gleici precisavam arremessar os cocos nos cestos da tribo Carcará. A acreana não conseguiu acertar nenhuma vez e saiu das duas derrotas bastante desapontada: "Queria muito ter ido mais longe. Eu fui bem em todas as provas, mas nessas duas, fui mal. Fiquei com aquele sentimento de querer dar a vida nas próximas".

Apesar dos momentos difíceis que viveu no reality, Gleici avalia que não chegou ao seu limite – mas foi perto! A sexta eliminada conta que a noite de chuva e os mosquitos foram seus maiores desafios. "A fome não era um problema para mim, eu como pouco. Os mosquitos eram a pior coisa, a minha vida seria 90% melhor sem eles ali. E aquela noite de frio. Não foi normal, os meus ossos doíam tanto. Foi um momento para apagar da história. Eu e Kaysar nos abraçamos para tentar nos aquecer", relata.

Aliás, sobre o clima de romance com o sírio, Gleici afirma que seria impossível se relacionar diante das condições que se encontravam. "Esse também não era o meu foco. Eu fui para ganhar provas e testar meus limites. O Kaysar foi uma grande força para mim lá dentro, fomos parceiros e acho que a nossa relação aumentou muito", complementa.

Com a eliminação de Gleici, o jogo aperta ainda mais para a tribo Calango, que segue com dois competidores a menos que a Carcará. Na entrevista a seguir, a eliminada da semana comenta sobre os desafios que viveu no reality e deixa seu recado para a equipe. "No Limite" vai ao ar às terças, após a novela "Império", com apresentação de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso.

Por que você topou participar do "No Limite"?
Gleici Damasceno -
Eu sou muito competitiva e sempre gostei de jogar. Sempre gostei de atividades em grupo e gincanas. Quando me convidaram, me senti desafiada. Foi uma questão pessoal, de superação. Queria muito ter ido mais longe. Eu fui bem em todas as provas, mas nessas duas, fui mal. Fiquei com aquele sentimento de querer dar a vida nas próximas. Não cheguei ao meu limite. 


Como você avalia a sua participação? Quais foram seus pontos fortes e fracos?
Gleici Damasceno - 
Eu dei o meu máximo em tudo. Até mesmo na última prova, que eu estava muito cansada correndo com aqueles cocos para lá e para cá, eu fui até onde eu podia. 


Quais foram seus pontos fortes e fracos?
Gleici Damasceno - 
Eu era muito focada e concentrada, era meu ponto forte. Por outro lado, meu ponto fraco era falar demais. Eu gostava muito de discutir prova. 


Qual foi o momento que mais te fez vibrar? 
Gleici Damasceno - 
O que mais me fez vibrar foi a prova do cadeado, com certeza. Eu senti uma emoção muito louca. Foi uma prova que ninguém esperava mais que a gente conseguisse ganhar. Quando aquele balão estourou em mim, eu não acreditei que seria minha essa responsabilidade. E a gente virou o jogo! Todo mundo vibrou. 


E o maior perrengue, era a comida?
Gleici Damasceno - Sobre os perrengues, a fome não era um problema para mim, eu como pouco. Os mosquitos eram a pior coisa, a minha vida seria 90% melhor sem eles ali. E aquela noite de frio. Não foi normal, os meus ossos doíam tanto. Foi um momento para apagar da história. Eu e Kaysar nos abraçamos para tentar nos aquecer.


Com a sua saída, a tribo Carcará aumenta a vantagem, com dois jogadores a mais que a Calango. Qual recado você deixa para a sua tribo?
Gleici Damasceno - 
O grupo precisa ser mais estrategista, conversar mais. Às vezes, eu ficava com muito medo de dar uma ideia, as pessoas interpretarem mal e acabar levando voto no portal. Acho que isso não precisava acontecer, a gente tinha que se alinhar mais enquanto equipe, dialogar mais. Na hora das provas a gente tinha muitas ideias, mas nunca chegávamos num ponto final. Falta achar a estratégia correta.


E para quem fica a sua torcida?
Gleici Damasceno - 
Para o Kaysar e para a Elana. A Elana é muito minha amiga, é quase uma irmã. Não teria como torcer para outra pessoa. Mas, se ela for eliminada, minha torcida vai para o Kaysar.

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