quarta-feira, 23 de junho de 2021

.: "Anônimo Muitas Vezes Foi Mulher": transmissão de solos autorais femininos


Três espetáculos solo, três atrizes-autoras (Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos), investigando três artistas criadoras (Mary Shelley, Camile Claudel e Camila dos Anjos - em espetáculo autobiográfico) vivendo em três séculos distintos (XIX, XX, XXI) e lidando com o ato da criação e o histórico silenciamento de autorias femininas. De 2 de julho a 19 de setembro. Fotos: Danilo Apoena

Idealizado por Bruna Longo e contemplado pela 11ª Edição do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, o projeto "Anônimo Muitas Vezes Foi Mulher" traz três espetáculos autorais femininos ("Criatura - Uma Autópsia", "Inventário" e "Quebra-Cabeça") em transmissão gratuita pelas plataformas de quatro teatros da capital: Cacilda Becker, Arthur Azevedo, João Caetano e Alfredo Mesquita. 

Os três espetáculos foram gravados no palco do Espaço Cia. da Revista pela mesma equipe de vídeo (Bruta Flor Filmes), composta unicamente por mulheres com olhares e talentos únicos na construção de uma narrativa áudio visual e teatral. O mais antigo registro de autoria declarada em um texto é um poema sumério de 2300 a.C. Muitos filósofos debruçaram-se sobre a questão da importância da autoria para a apreciação de uma obra de arte. Até o Renascimento, quando a perseguição a livros heréticos exigia identificação de uma identidade a ser condenada, a ideia de autoria era considera irrelevante. 

Michel Foucault considerava a noção do autor como um momento crucial da individualização na história das ideias mas, no final da década de 60, propunha uma volta à irrelevância da autoria, o que ele chamava de desaparecimento do autor, como um fenômeno em que já não importa quem escreve, já que a obra basta por si mesma. "Que importa quem fala?", questionou em 1969. A pergunta sugere que o nome do autor parece se apagar em proveito de uma coletividade.

No entanto, Foucault reconhece no indivíduo o lugar originário da escrita. O nome do autor é um nome próprio e traz com ele sua história pessoal, o empirismo que criou a própria obra. Quando filósofos questionam e de certa forma celebram o desaparecimento do autor o fazem certamente sem levar em conta os privilégios do sujeito e ignorando todas as minorias cujas vozes autorais foram suprimidas e oprimidas. 

"Criatura, Uma Autópsia", espetáculo de Bruna Longo, fricciona a vida de Mary Shelley e sua obra mais famosa, "Frankenstein". Mary Shelley publicou-o de forma anônima em 1818. Era inconcebível para a época uma mulher (ainda mais uma jovem mulher de 18 anos) ter escrito uma obra que fugia do padrão clássico de literatura para mulheres. O livro foi atribuído a seu parceiro, o célebre poeta Percy Bysshe Shelley, visto a dedicatória a William Godwin, pai de Mary, de quem Shelley era discípulo.

Mesmo com a edição de 1831 trazendo o nome da autora e prefácio sobre a origem do romance, ainda hoje existem teorias que questionam sua autoria. Mary passou boa parte de sua vida definida pelos que a cercavam. Sobrenomes famosos que ela carregou, primeiro como filha de Mary WollstonecraftWilliam Godwin, depois como companheira de Shelley. A atriz-criadora Bruna Longo, durante o processo de pesquisa e ensaios para o espetáculo viu-se mergulhada nesses questionamentos. "Frankenstein" é um romance sobre o ato da criação e sobre busca por identidade e pertencimento. Os questionamentos da atriz encontram ressonância nas obras de duas outras artistas-criadoras: Erica Montanheiro e Camila dos Anjos, cujos espetáculos, também solos autorais, investigam a condição de mulheres-criadoras em uma sociedade patriarcal. 

Camille Claudel (1864-1943), em quem Erica Montanheiro inspirou-se para criar "Inventário", dirigido por Eric Lenate, passou 30 anos encarcerada em uma instituição psiquiátrica. Antes de ser internada, ela viveu durante muitos anos à sombra de dois homens, seu irmão escritor Paul Claudel e seu amante escultor Auguste Rodin, de quem ela foi aprendiz e assistente. Diante de uma relação abusiva com Rodin (que era casado e mantinha Camille como sua amante) e das dificuldades de firmar-se economicamente, de encontrar o reconhecimento simbólico e material, apesar de seu imenso talento como escultora, Claudel se posicionou fortemente contra aquela organização social patriarcal. Foi rotulada como desajustada, abandonada, silenciada - ações de extrema violência que a fizeram, num ato de coragem e revolta, destruir boa parte da própria obra artística. 

"Quebra-Cabeça", de Camila dos Anjos com orientação de encenação de Nelson Baskerville, é um espetáculo autobiográfico e documental, um olhar da atriz sobre a própria história pessoal e profissional, que expõe as frustrações, as expectativas e as consequências de ter começado a trabalhar ainda criança. Como se afirmar enquanto mulher, artista e criadora quando se cresce nos estúdios de TV e palcos? Como tomar para si mesma a responsabilidade de autoria da própria criação quando o mundo patriarcal ainda enxerga as mulheres como coadjuvantes dentro da organização social? 

"Que importa quem fala? Quanto importa quem fala quando o individuo é uma mulher escrevendo em um gênero literário considerado masculino e obrigada a publicar sua obra de forma anônima? Saber que 'Frankenstein' foi escrito por uma jovem de 18 anos não afeta a apreciação da obra? Não faz mesmo parte da obra? A obra destruída de Camille Claudel, suas peças atribuídas a Auguste Rodin e o fim precoce de sua carreira por conta de sua saúde mental são tão relevantes para sua história como artista quanto as obras que sobreviveram. O esgotamento da mulher Camila ao se perceber ‘só́ atriz’ e mais nada e o ato de tomar posse da própria narrativa criando um espetáculo autoral vem de encontro a essa busca por uma identidade criadora e propositora”, comenta Bruna Longo.

É impossível também separar as mulheres Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos da escolha pelo formato de espetáculo solo autoral como ferramenta de resistência criativa e autonomia sobre suas obras. Em uma série de palestras que viriam a se tornar o livro "Um Teto Todo Seu", Virginia Woolf escreveu que "uma mulher deve ter dinheiro e um quarto próprio para poder escrever ficção". As condições para a criação de uma obra de arte talvez não tenham mudado muito, mas tendo vencido diversas das conjunturas de dependência legal e financeira a que Woolf remete, sobram ainda a constante luta por espaço em instituições majoritariamente lideradas por homens, a experiência de silenciamento em processos de criação, a supressão de autoria de ideias e projetos.

MaryCamille, Bruna, Erica e Camila (como mulher e personagem) não procuravam ou procuram suas vozes. Procuravam e procuram espaço para que suas vozes fossem e sejam ouvidas, sem cerceamentos. Buscam ter seu valor simbólico reconhecido para que este torne-se também valor econômico. “Vale apontar que somos três artistas mulheres brancas e cisgênero, conscientes dos nossos lugares na escala de privilégios”, conclui Bruna. 


"Anônimo Muitas Vezes Foi Mulher":
Transmissão dos solos autorais femininos "Criatura, Uma Autópsia", "Inventário" e "Quebra-Cabeça"
Idealização:
Bruna Longo
Direção de produção: Selene Marinho
Produção executiva: Marcela Horta
Montagem e cenotécnica: Evas Carreteiro
Registro audiovisual: Bruta Flor Filmes
Direção de fotografia: Cacá Bernardes
Direção de imagem e montagem: Bruna Lessa
Projeto gráfico: Kleber Montanheiro
Tradução em libras: Mirian Caxilé
Fotos: Danilo Apoena
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Website: http://www.brunalongo.weebly.com/anonimo

Sinopse:
Idealizado por Bruna Longo e contemplado pela 11ª Edição do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, o projeto "Anônimo Muitas Vezes Foi Mulher" traz três espetáculos autorais femininos ("Criatura - Uma Autópsia", "Inventário" e "Quebra-Cabeça") em transmissão gratuita pelas plataformas de quatro teatros da capital: Cacilda Becker, Arthur Azevedo, João Caetano e Alfredo Mesquita. Três espetáculos solo, três atrizes-autoras (Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos), investigando três artistas criadoras (Mary ShelleyCamille Claudel e Camila dos Anjos - em espetáculo autobiográfico) vivendo em três séculos distintos (XIX, XX, XXI) e lidando com o ato da criação e o histórico silenciamento de autorias femininas.

"Criatura - Uma Autópsia", de Bruna Longo
"Criatura, Uma Autópsia", espetáculo solo de Bruna Longo, é uma fricção entre o romance "Frankenstein, Ou O Prometeu Moderno" e a vida de sua autora Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley). 

Bruna Longo é atriz, diretora de movimento e pesquisadora corporal formada pela Universidade de Londres. Realizou direção de movimento e trabalhou como atriz em mais de vinte espetáculos no Brasil, Europa e Estados Unidos. Colaborou com companhia dinamarquesa Odin Teatret dirigida por Eugenio Barba, de 2006 a 2010, e foi membro da Cia. da Revista, de São Paulo, de 2010 a 2016. 

Criadora do espetáculo de teatro físico "Cada Qual no Seu Barril", com Daniela Flor (indicado a seis prêmios FEMSA, incluindo espetáculo e atriz para Bruna) e do solo "Criatura, Uma Autópsia", fricção entre a vida de Mary Shelley e seu romance Frankenstein, indicada como melhor atriz no Prêmio Aplauso Brasil 2019.

Ficha técnica: 
Concepção, dramaturgia e atuação:
Bruna Longo
Assistentes: Giovanna Borges e Letícia Esposito
Cenário: Bruna Longo e Kleber Montanheiro
Cenotécnica: Evas Carreteiro e Nani Brisque com arte de Victor Grizzo
Figurinos: Kleber Montanheiro
Objetos: Bruna Longo com colaboração de Larissa Matheus
Desenho e operação de luz: Rodrigo Silbat
Operação de som: Leticia Esposito
Trilha sonora: Bruna Longo
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos
Website: http://www.brunalongo.weebly.com/criatura

"Inventário", de Erica Montanheiro 
Um ser que um dia foi Camille Claudel está presa em um lugar sufocante e fala consigo mesma. Ela se prepara para deixar aquele lugar. Durante esta preparação, aos poucos se dá conta de que já deixou o mundo físico e que está se tornando um espectro. Neste processo, acessa suas memórias, recebe a visita de afetos e desafetos, e busca compreender seu destino e o legado que deixará para o mundo.

Erica Montanheiro é atriz, dramaturga e diretora. Foi integrante da Cia. Os Fofos Encenam desde 2004 e participou de espetáculos sob direção de Johana Albuquerque, Kleber Montanheiro, Cynthia e Débora Falabella,, entre outros. Vencedora do Prêmio FEMSA 2008 na categoria melhor atriz coadjuvante por Sonho de uma noite de verão, direção Kleber Montanheiro e indicada ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2014 na categoria melhor atriz coadjuvante por "O Rei e a Coroa Enfeitiçada".

Como atriz, integrou o elenco de "Histeria" (prêmio Aplauso Brasil 2017 de melhor atriz coadjuvante), "O Libertino" (2011) e "A Noite de 16 de Janeiro" (2018), todos com direção de Jô Soares. Dirigiu o espetáculo "Vocês que Me Habitam", de autoria própria em parceria com Gustavo Colombini, e "Dois a Duas", escrito por Maria Fernanda Barros Batalha (Prêmio APCA de teatro na categoria melhor espetáculo para público jovem).

Ficha técnica: 
Concepção, dramaturgia, atuação:
Erica Montanheiro
Direção: Eric Lenate
Assistência de direção: Mateus Monteiro
Figurinos e visagismo: Leopoldo Pacheco e Carol Badra
Arquitetura cênica: Erica Montanheiro, Kleber Montanheiro e Eric Lenate
Desenho de luz da – temporada de estréia: Aline Santini
Montagem e operação de luz: Clara Camarez
Trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som: L. P. Daniel
Canções originais: Luísa Gouvêa
Montagem e operação de som: Rodrigo Florentino
Vídeo-projeções: Laerte Késsimos
Montagem e operacão de projeção: VJ Alexandre Gonzalez
Preparação músico-vocal: Cida Moreira
Direção de produção - temporada de estreia: Leonardo Devitto
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos

"Quebra-Cabeça", de Camila dos Anjos
"Quebra-Cabeça" é um monólogo autobiográfico e documental da atriz Camila dos Anjos, sobre sua trajetória singular: seu início como atriz mirim e sua infância e adolescência trafegando pelas vias da indústria cultural. A atriz, que concentra a sua atividade atual no teatro, expõe as consequências de ter começado a trabalhar tão cedo.

Camila dos Anjos é atriz e produtora. Estreou aos doze anos na televisão, participando de diversas séries e novelas. Foi dirigida no teatro por Ulysses Cruz, Marco Antônio Pâmio, Sérgio Ferrara, André Garolli, Aury Porto, Mário Bortolotto, entre outros. Em 2015, recebeu o Prêmio de Atriz Revelação no “Melhores do Teatro R7”, pelo espetáculo “Propriedades Condenadas”. Ganhou o “Prêmio Cenym” de teatro como Melhor Atriz coadjuvante e foi indicada ao prêmio Bibi Ferreira  por “O Leão no Inverno”, de James Goldman, com direção de Ulysses Cruz em 2019. 

Em 2020, ganhou o “Prêmio Cenym” de teatro como Melhor Atriz coadjuvante pela “Inferno - Um Interlúdio Expressionista, inspirado no texto “Not About Nightingales” de Tennessee Williams. Trabalhou como atriz, produtora, tradutora e idealizadora nos espetáculos: “Propriedades Condenadas” (“Esta Propriedade Está Condenada” e “Por que Você Fuma Tanto, Lily?” / Sesc Consolação) e “A Catástrofe do Sucesso” (“Fala Comigo como a Chuva e me Deixa Escutar” e “Mister Paradise” / "Instituto Capobianco"), ambos com textos de Tennessee Williams e direção de Marco Antônio Pâmio.

Ficha técnica: 
Dramaturgia e atuação:
Camila dos Anjos
Direção musical: Daniel Maia
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Cenário: César Resende
Figurino: Marichilene Artisevskis
Projeções em vídeo: Raimo Benedette
Ilustrações: Nelson Baskerville
Equipe vídeo: Pedro Cortese e Mariana Bonfanti
Realização vídeo: Estúdio B
Operação de som: Marcela Horta
Operação de luz: Rodrigo Silbat
Operação de projeção: Daniel Gonzales
Vozes em off: Bruna Longo, Cesar Resende, Eric Lenate, Leopoldo Pacheco e Rafael De Bona
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos


Serviço: 
Teatro Cacilda Becker

"Criatura - Uma Autópsia"
Dias 2, 3 e 4 de julho de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Inventário"
Dias 9, 10 e 11 de julho de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Quebra-Cabeça"
Dias 16, 17 e 18 de julho de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

Teatro Arthur Azevedo
"Criatura - Uma Autópsia"
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Inventário"
Dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Quebra-Cabeça"
Dias 6, 7 e 8 de agosto de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo


Teatro João Caetano
"Criatura - Uma Autópsia"
Dias 13, 14 e 15 de agosto de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Inventário"
Dias 20, 21 e 22 de agosto de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Quebra-Cabeça"
Dias 27, 28 e 29 de agosto de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo


Teatro Alfredo Mesquita

"Criatura - Uma Autópsia"
Dias 3, 4 e 5 de setembro de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Inventário"
Dias 10, 11 e 12 de setembro de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

"Quebra-Cabeça"
Dias 17, 18 e 19 de setembro de 2021
Horários: sexta e sábado - 21h | Domingo - 19h
Valor do ingresso: gratuito - online
Plataforma: Sympla
Acessibilidade: Libras no espetáculo de domingo

O Projeto também inclui duas mesas de debates e uma oficina, como forma de incentivar e aprofundar o diálogo sobre o tema do projeto.

"Anônimo muitas vezes foi mulher: Autorias suprimidas" - sobre a supressão autoral histórica de obras criadas por mulheres. Mediadora: Prof. Dra. Carla Cristina Garcia, cientista social especialista em sociologia de gênero, estudos feministas e lazer urbano. Debatedoras: Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos. Público alvo: Adultos, jovens, estudantes de teatro, literatura e artes plásticas, educadores. Data a definir.

"Espetáculos Solo: resistência artística e território autoral". Mediadora: Janaina Leite, atriz e pesquisadora. Debatedoras: Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos. Público alvo: Estudantes, profissionais, pesquisadores e educadores de teatro. Data a definir.

Oficina gratuita: "Provocações para a Criação de Espetáculos Solos Autorais feitos por Mulheres" com as atrizes criadoras Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos. Público alvo: Atrizes profissionais e estudantes de teatro. Em parceria com a Oficina Cultural Oswald de Andrade / Poésis - Data a definir – a partir de agosto. 

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