segunda-feira, 5 de abril de 2021

.: Entrevista: Alexandre Borges relembra o Jacques Leclair de "Ti Ti Ti"


Em entrevista, o ator comenta a experiência de viver os protagonistas da trama do "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: TV Globo / Alex Carvalho

Protagonizar "Ti Ti Ti" marcou a carreira de Alexandre Borges e Murilo Benício. Os atores acompanharam a versão original da novela, escrita por Cassiano Gabus Mendes e exibida em 1985, com Luis Gustavo e Reginaldo Faria nos papéis de André/Jacques Leclair e Ariclenes/Victor Valentim, e admiravam a atuação deles na época. 

Passados 25 anos, Alexandre e Murilo tiveram a oportunidade de interpretar os mesmos personagens na novela de Maria Adelaide Amaral e repetir o enorme sucesso. Alexandre Borges conta que vibrou quando foi convidado para protagonizar a novela justamente por ter na memória afetiva uma trama repleta de atores que admira e um enredo leve e descontraído. "Poder ter a oportunidade de participar da segunda versão dessa trama tão divertida foi incrível. Trabalhar com nomes como o meu grande parceiro Murilo Benício, Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A gente tinha uma troca muito legal com o Jorge Fernando, que foi essencial para a construção do Jacques Leclair", revela Alexandre.

Em entrevista, Alexandre Borges conta um pouco mais sobre as lembranças da novela, que está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo". "Ti Ti Ti" é escrita por Maria Adelaide Amaral, com direção de núcleo de Jorge Fernando e direção de Marcelo Zambelli, Maria de Médicis e Ary Coslov.


Como foi receber a notícia de que "Ti Ti Ti" estará de volta no "Vale a Pena Ver de Novo?" Era um desejo do público que a novela voltasse. Seu também?
Alexandre Borges - Fiquei feliz demais. Com certeza o André/Jacques Leclair é um dos principais papéis da minha carreira. Até hoje sentir o carinho e atenção das pessoas ainda lembrando dele é demais. Vai ser maravilhoso reviver tudo isso.


Quais as principais recordações que traz desse trabalho?
Alexandre Borges - Na época, eu lembro que fiquei muito feliz com o convite da Maria Adelaide Amaral e do Jorge Fernando para viver o Jacques Leclair. Acompanhei a primeira versão da novela, com atores ícones no elenco, e poder ter a oportunidade de participar da nova versão dessa trama tão divertida, leve, foi incrível.


Como era a relação com o elenco com quem mais contracenava?
Alexandre Borges - Poder trabalhar com nomes como o meu grande parceiro Murilo Benício, com a Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A gente tinha uma troca muito legal com o Jorge Fernando, que foi essencial para a construção do Jacques Leclair.


Você também estava no ar em "Laços de Família", no "Vale a Pena Ver de Novo", com o Danilo, outro personagem muito marcante, e na edição especial de "Haja Coração", que chegou ao fim. Como é rever trabalhos tão diferentes?
Alexandre Borges - É muito interessante rever esses trabalhos. Danilo foi o meu primeiro personagem inteiramente cômico, aprendi muito com ele. E que elenco maravilhoso! Trabalhar com a Marieta Severo e fazer uma novela do Manoel Carlos, que é um mestre, um poeta do dia a dia, foi um privilégio. E pessoalmente foi um período muito feliz para mim, foi o ano do nascimento do meu filho Miguel. Só guardo lembranças especiais dessa época. Sobre "Haja Coração", foi uma honra ter sido convidado para fazer o Aparício. Vou ser sempre grato ao Silvio de Abreu e ao Daniel Ortiz. Aparício é um personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação maravilhosa de Paulo Autran em "Sassaricando", de quem eu era fã incondicional.




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