Foto: Nathalie Bohm/TV Cultura
No #Provoca da próxima terça-feira (30/3), Marcelo Tas recebe, de forma remota, a monja zen budista Cláudia Dias Baptista de Souza, mais conhecida como Coen Rōshi ou simplesmente Monja Coen. Na entrevista inédita, Monja fala sobre política, religião, drogas, casamento, entre outros assuntos. Vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.
Brasileira de ascendência portuguesa, Monja Coen é autora de diversos livros e missionária oficial da tradição Soto Shu, com sede no Japão. É, ainda, Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista.
Sobre sentir raiva, Coen diz: "Eu acho que a indignação, a raiva, faz parte da nossa natureza. O que nós devemos é não sermos controlados pela raiva. A indignação é a alavanca de transformação do mundo. Quando eu vejo injustiças sociais, abusos de qualquer forma, é preciso que nós sintamos alguma coisa e nos manifestemos contra isso. Não é aceitar tudo e dizer que eu sou zen e está tudo bem. Não tá, não. Tem coisas erradas, coisas impróprias, coisas que me incomodam e se elas me incomodaram eu preciso me manifestar".
Em um momento de descontração, quando perguntada por Tas se, por ser zen, deixa de sentir raivas "mais básicas", como de pernilongos, a Monja afirma: "Mini-raquete (de matar pernilongos)? Que horror! Coitadinho do pernilongo. Há um motivo para existir pernilongo no mundo. Nós não somos o centro da vida. Nós, humanos, achamos que o mundo é pra nós e tem que ser do nosso jeito. Não, eu não mato, passo creminhos que afastam o pernilongo".
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