Solo musical dirigido por Luis Antônio Fortes e estrelado por Juliane Bodini discute o ser humano e suas mazelas pela metáfora do alienígena que vem à Terra com a missão de destruí-la. Espetáculo abre as temporadas do projeto Arte em Cena, do Sesc RJ
O enredo apresenta um extraterrestre que chega à Terra em 2021 incumbido da missão de exterminar a população. No entanto, ao descer de sua nave espacial e vivenciar a memória afetiva humana através da música e outras sensações, ele entra em confronto consigo mesmo e passa se questionar se deve realizar a missão.
A montagem é inédita em muitas frentes: é o primeiro texto teatral de Jô Bilac e Geandra Nobre, escrito em meio à pandemia; a primeira direção de Luís Antônio Fortes; e o primeiro solo musical de Juliane Bodini, que estrela o texto como a alienígena. Antes, entre outros trabalhos, a atriz integrou musicais de grande sucesso, como "Rock in Rio", "Cazuza, Pro dia nascer feliz”, "Cassia Eller" e "O Beijo no Asfalto".
A direção musical é assinada por Marcelo Alonso Neves, e as composições, por Marcelo Frankel. Trata-se da mesma dobradinha de sucesso do espetáculo “Dançando no Escuro”, que obteve indicações a diversos prêmios, entre eles Shell, Cesgranrio e APTR. O espetáculo foi gravado no Teatro de Arena do Sesc Copacabana sem a presença de público.
Juliane Bodini sobre o espetáculo:
“Quando li a sinopse, fiquei encantadíssima! A construção do Jô e da Geandra foi feita a partir do que entendemos sobre o que é humano. A Alien está no espaço-planeta dela, fazendo uma reflexão sobre nossos medos, anseios, desejos e sonhos, a fim de trazer uma reflexão sobre a real necessidade destes sentimentos guiarem as nossas vidas. Através de pesquisas sobre o Universo, planetas, massas e moléculas, além das referências de obras cinematográficas que dialogam com este assunto que parte a reflexão.
Desde 2008, quando estudei com o Luís Antônio na CAL, já sabíamos que o nosso próximo projeto depois de ‘Dançando no Escuro’ seria o meu solo e que a direção seria dele. Anos depois, não tínhamos dúvida de que queríamos que a dramaturgia fosse concebida pelo Jô. Chamamos o Jô para estar conosco e tivemos também o presente de ter a Geandra, que chegou para somar ao grupo, levando o olhar feminino à concepção do texto.
'Luas de Júpiter' fala de nós, das regras e das leis criadas pela humanidade. Do tempo enquanto elemento limitador do fluxo da nossa vivência cotidiana. A peça é um recorte do que é humano e das mazelas terráqueas que aprisionam e condicionam os seres desde que o mundo é mundo”.
Luis Antônio Fortes sobre o espetáculo:
“Tanto eu quanto Juliane atuamos, como atores, na primeira obra do Jô para o teatro, ‘Os Mamutes’, e um texto feito para a Cia OmondÉ, o ‘Infância, Tiros e Plumas’. Já éramos bem íntimos, mas, depois que ele assistiu ‘Dançando no Escuro’, começamos a pensar num projeto juntos. Nessa época, a Ju queria muito criar um solo e que eu a dirigisse, então unimos nossas ideias, questões e vontades. Como todo filho, teve o tempo certo de nascer. ‘Luas de Júpiter – ON’ vem como um desabafo de uma junção de artistas corajosos nesse momento pandêmico que estamos vivendo”, observa.
Ficha técnica
Texto: Jô Bilac e Geandra Nobre
Direção: Luis Antônio Fortes
Direção musical: Marcelo Alonso Neves
Composições e melodias: Marcelo Frankel
Elenco: Juliane Bodini
Serviço
Espetáculo musical: “Luas de Júpiter”
Temporada: de sexta a domingo, às 19h. Até 28/03/2021
Transmissão: YouTube do Sesc RJ (/portalsescrio)
Gênero: Musical
Grátis
Livre
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