Uma jornada repleta de sexo, angústia e loucura, um relato magnético sobre a grande festa libidinosa que foi a Califórnia do início dos anos 1990.
Publicado pela primeira vez em 1992 e inédito no Brasil, "Loira Suicida" se tornou marco do feminismo libertário americano e ganhou status de clássico cult moderno. Na obra, a escritora e ensaísta Darcey Stenke – autora de cinco romances e dois livros de memórias – cria uma espécie de diário no qual Jesse, uma bela mulher de 29 anos, registra sua incursão pelos domínios mais baixos da San Francisco dos anos 1990.
Filha de um ministro da igreja luterana, a protagonista do romance abre mão dos valores de classe média para seguir, ao lado do namorado bissexual, uma peregrinação por um submundo feito de drogas, bebida e sexo. Em paralelo, Jesse se torna cuidadora e confidente de Madame Pig, uma reclusa excêntrica que pede ajuda para encontrar Madison. A jovem, emaranhada de maneira confusa com o passado de Pig, convida Jesse para um cenário de autodestruição, violência e sadismo.
Influenciada por todo um cânone de escritores marginais (Georges Bataille, Jean Genet, Alexander Trocchi, William S. Burroughs etc.) e dialogando com a literatura queer e noir dos anos 1980 e 1990 — e com autores como Virginie Despentes, Eileen Myles, Jean Rhys, Marguerite Duras, entre outros —, Darcey Steinke arma uma história a um só tempo melodramática e mordaz, honesta e intensa, em que os labirintos do desejo se chocam à euforia de uma época que parecia começar a girar irremediavelmente em falso. Um romance vigoroso sobre uma mulher e os descaminhos de uma furiosa busca por encontrar o seu lugar no mundo. Você pode comprar "Loira Suicida", de Darcey Steinke, neste link.
Darcey Steinke nasceu em Nova York, em 1962. É autora de Easter Everywhere, Flash Count Diary: A New Story About the Menopause e dos romances Milk, Jesus Saves, Up Through the Water e Sister Golden Hair. Escreve regularmente para publicações como New York Times, Vogue, Spin, Guardian e Artforum.
O que foi dito sobre o livro
“Como muitos artistas natos de visão singular e talento inesgotável, Darcey Steinke escreveu um livro perfeito, que tanto é retrato do seu tempo como resistirá ao tempo.” — Maggie Nelson
“Descritas com particular destreza, por vezes exalando uma cativante nota surreal, as cenas criadas por Steinke expõem uma galeria de tipos paradoxais que patinam entre a frivolidade e o desespero. Um quadro vivo daquele underground habitado por skinheads, viciados, hermafroditas, drag queens e toda sorte de putas. Personagens que parecem ter perdido em rebeldia o que ganharam em angústia, mas que não deixam de nos inquietar.” — Eliane Robert Moraes
“Erótico...prosa lindamente trabalhada.” — Time
“O diário de um desejo de morte...Loira suicida dá algumas lições amargas e valiosas.” — The New Yorker
“Alucinatório, distópico...uma fábula perturbadora e venenosa das terríveis consequências da paixão descarrilada.” — The New York Times
"Steinke tem uma compreensão diabólica da obstinação da decadência, da ambigüidade da sexualidade e da transmutabilidade da identidade. . . . ["Loira Suicida" é um] conto eletrizante com o ambiente de um filme de Warhol ou John Waters. Coisas arrojadas e poderosas.” — Booklist
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