quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 17 de fevereiro de 2021

Querido diário,

O Carnaval 2021 se foi... o que não pega nada para mim, pois não curto bagunça e folia. Não é uma combinação que me agrada, pois adoro sossegar e descansar. Esse ano foi diferente mesmo... uma vez que em casa estou e estive.

Contudo, no sábado fui de São Vicente até Praia Grande ficar em família. Já contei que tenho uma vovó de 88 aninhos? Bem, conversa vai, conversa vem e saímos de lá tarde. E minha mãe sempre diz: 'Tem que ir embora cedo. Tarde é perigoso!" Grande verdade!

Eis que o relógio do carro adiantado em 10 minutos, marcava 00:00 quando estávamos no sinal da Ponte Pênsil. Mesmo tendo esse semáforo eterno para abrir e fazer a travessia -ela não é mão-dupla, pois é um monumento histórico- ainda vejo como o caminho mais seguro.

Contudo, o sinal abriu para quem estava vindo de Praia Grande para São Vicente e eis que aconteceu... algo surreal, exatamente nas barbas da polícia, que fica no posto no Parque Prainha. Um carro vermelho veio correndo -tudo indica que tenha passado o sinal vermelho-, freou em cima do carro branco, o primeiro da fila e que estava na minha frente.

E mesmo estando erradíssimo, o carro vermelho, com placa de São Paulo, continuou avançando enquanto que o carro à minha frente recuava vagarosamente até que dei farol, pois não havia mais espaço. 

Assim os dois carros ficaram frente a frente. O motorista do carro branco continuou tentando a dar ré, vindo com a traseira para cima do meu carro. No entanto, o sinal verde para todos da fila estava aberto, então, os carros dali avançaram em direção à ponte.

Eis que o ilegal não parava de acelerar.

Foi uma coisa inimaginável, mas, diário, acha que algum policial saiu do posto para multar o motorista? 

Não!! Por um momento, vi um vulto, mas era de um morador de rua que segurava um saco de lixo.

E nessa confusão toda, quem estava na fila mesmo sem entender, afastou o carro para que o primeiro carro e o meu tivéssemos espaço para dar ré e abrir passagem. 

Qual o resumo da história? O carro vermelho saiu cantando pneu, seguiu viagem e totalmente impune.

Bom, era Carnaval...

Enfim... Sem comentários! 

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


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