Billy Bond está no documentário da Netflix e reestreia dia 9 de janeiro o musical "A Bela e a Fera" no Teatro Bradesco
Nome de destaque no cenário do showbizz, atualmente produtor e diretor de musicais clássicos, Billy Bond - que já foi o bad boy do rock argentino e liderou o punk Joelho de Porco no Brasil - está no documentário musical da NetFlix, “Quebrem Tudo!”, sobre os ídolos do rock na América Latina.
“Rompan tudo!” ou “Quebrem Tudo”, em português, o documentário musical no ar na NetFlix desde 16 de dezembro, tomou seu título emprestado da palavra de ordem dita pelo então roqueiro Billy Bond, em resposta à repressão sofrida pela polícia, durante o Grande Festival de Rock, realizado no estádio Luna Park, em Buenos Aires, em 1972. Com o sub-título “A História do Rock na América Latina”, a série retrata os 50 anos do rock latino-americano, com a participação de ídolos da época.
Nascido Giuliano Canterini na Itália e residente por 15 anos em Buenos Aires, Billy é lembrado como uma das estrelas do rock na Argentina, onde se naturalizou. No fim dos anos 60, lotava espaços em meio à ditadura, com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época. Billy Bond também fez carreira como roqueiro rebelde no Brasil, com a banda punk Joelho de Porco.
Criativo, temperamento forte, chegou a “roubar” ao vivo a buzina do mestre Chacrinha na televisão, além de ter dirigido e produzido Ney Matogrosso, quando o artista saiu dos Secos & Molhados para seguir carreira solo. Outro feito de Bond foi ter trazido o Queen ao Brasil pela primeira vez, em 1981, quando a banda de Fred Mercury tocou no estádio do Morumbi. Como produtor foi responsável, ainda, pela vinda de Van Halen, Alanis Morissette e Red Hot Chili Peppers, entre outros.
O nome de Billy Bond é lembrado como o criador do videoclipe nacional. "Fiz videoclipes dos Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Lobão, Erasmo Carlos. Copiei a ideia dos americanos e foi uma febre aqui. Eu estava lá, de repente vi na TV o Michael Jackson, dançando e cantando 'Thriller'. Então trouxe pra cá, no programa de clipes BB Vídeo". Há mais de 30 anos no Brasil, dirigiu, entre outros, "After de Luge", "Rent", "Mágico de Oz", "Os Miseráveis", "O Beijo da Mulher Aranha".
À frente da Black & Red Produções, Billy sedimentou seu formato de montar espetáculos musicais com total liberdade de criação, a partir dos anos 2000. Desde então, encena montagens de musicais que arrebatam cerca de centenas de milhares espectadores pelo Brasil, sendo mais de 100 mil desses no Teatro Bradesco, com quem em parceria imprimiu sua marca na produção e direção de "Mágico de Oz", "Natal Mágico", "Peter Pan", "Cinderella"," Os Miseráveis", "Pinóquio", "Branca de Neve", "Alice no País das Maravilhas", entre outros. Já chegou a apresentar cinco musicais em um mesmo ano: "O Mágico de Oz", "Branca de Neve", "Um Dia na Broadway", "Natal Mágico" e "Cinderella". Em tempo: o diretor reestreia "A Bela e a Fera" com elenco reduzido e atores usando máscara.
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