terça-feira, 5 de janeiro de 2021

.: "Shippados", com Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, estreia dia 12

Deu match! Ou não?! Em "Shippados", de Fernanda Young e Alexandre Machado, Rita (Tatá Werneck) e Enzo (Eduardo Sterblitch) formam um casal hilariante. Fotos: Globo/Estevam Avellar

Eles são assim: imperfeitos um para o outro. E é isso que faz a torcida pelo casal Rita (Tatá Werneck) e Enzo (Eduardo Sterblitch)  ficar ainda maior. Em tempos em que o amor luta para sobreviver à avalanche de incertezas do mundo digital, eles prometem conquistar o público da TV Globo a partir do dia 12 de janeiro, com a estreia de "Shippados". 

Última série escrita por Alexandre Machado com a saudosa Fernanda Young, a comédia romântica - original Globoplay e lançada em 2019 pela plataforma - tem direção artística de Patricia Pedrosa e conta a história dos dois jovens que, depois de muitos encontros frustrados mediados por aplicativos, finalmente se conhecem e percebem que têm muito em comum. Inclusive o azar no amor.

Com uma análise sarcástica das tentativas de se achar o par perfeito através de algoritmos da internet, "Shippados" mostra, através do humor de identificação, como o amor pode surgir de alguns desencontros, em situações inesperadas e na simplicidade do dia a dia. Na época em que o projeto estreou no Globoplay, no ano passado, Fernanda Young disse: “Acho que todo mundo vai se identificar de alguma forma, ou identificar algum amigo nesses personagens. Tentamos ser muito verdadeiros na composição dos tipos. Queremos que o público consiga rir de si mesmo. Por mais ‘likes’ que receba, você vai acabar precisando de alguém para amar”, falou a autora, na ocasião. 

Com diálogos supersinceros, os protagonistas Rita (Tatá Werneck) e Enzo (Eduardo Sterblitch) encarnam um casal “bugado”, cheio de dúvidas e com dificuldades de se enquadrar no mundo de realidades distorcidas do ambiente virtual. “A série discute a persistência do amor num contexto em que tudo é fluido, efêmero, rápido e imprevisível. Os personagens se conectam por suas solidões e estranhezas”, afirma a diretora Patricia Pedrosa.

Rita (Tatá Werneck) é uma atendente de supermercado multitraumatizada, cuja família é a principal causa de seus dramas. A mãe, Dolores (Yara de Novais), fez com que a filha crescesse achando que foi abandonada pelo pai aos seis anos de idade por causa de suas tosses incessantes. Nos vídeos que dispara na rede, Rita mostra suas particularidades mais bizarras. E, nos encontros amorosos, não é diferente: até pedaços de pele que escamam de sua cabeça são assunto de um date.

Mas ninguém pode dizer que foi enganado por ela! Sinceridade, isso ela tem de sobra. “Ela é vítima do excesso de intimidade e da normalidade dessa exposição na internet. Rita vive entre dois conflitos básicos: o trauma em relação à infância e o fracasso na vida profissional”, analisa o autor Alexandre Machado.

Unidos pelas frustrações amorosas causadas pelos encontros marcados por aplicativos, Rita e Enzo decidem experimentar um romance mais à moda tradicional. De personalidade introspectiva e com dificuldades para se relacionar, Enzo precisa lidar com a complicada missão de dividir o apartamento com Valdir (Luis Lobianco) e sua namorada Brita (Clarice Falcão), dois adeptos do nudismo, sem nenhuma noção de limites. Além de Valdir, ele é amigo de Hélio (Rafael Queiroga), um novo colega de trabalho, que acaba sendo apresentado à também nova colega de Rita, Suzete (Júlia Rabello). Ela, por sua vez, vai dividir com Rita o balcão de informações do supermercado.

Os seis jovens adultos – cada qual com seus medos e desejos típicos do mundo atual – vão embarcar numa viagem para encontrar o pai de Rita e, assim, ajudá-la a superar os traumas de um passado mal resolvido e de um presente conturbado. Juntos, Enzo, Rita Valdir, Brita, Suzete e Hélio vão questionar os limites da interação nos dias de hoje e atentar para as ciladas da vida em rede.




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