Por Oscar D’Ambrosio*.
O filme "Homem-Aranha: No Aranhaverso" ("Spider-Man: Into the Spider-Verse") é um filme de animação baseado nas histórias em quadrinhos do personagem Miles Morales/Homem-Aranha da Marvel Comics que conquistou prêmios e espectadores pelo mundo.
Além de suas qualidades técnicas, que mesclam efeitos computadorizados a um visual que remete o desenho à mão, envolvendo 140 animadores, a obra tem como um de seus principais méritos enfatizar a ideia do personagem de Stan Lee como o "amigo do quarteirão", ou seja, aquele que está sempre disposto a ajudar a todos.
Seja uma velinha no bairro do Brooklyn buscando uma informação ou a humanidade inteira, todos podem contar com o Homem-Aranha, pois, como o novo filme mostra, todos podem ser ele. Na verdade, todos somos ele, mas não deixamos que ele se manifeste.
No filme, diversos personagens inspirados no Homem-Aranha, como a Aranha-Gwen, o Aranha-Noir, Ar//nh (Peni Parker) e o Porco-Aranha, precisam se unir para enfrentar o Rei do Crime, que matou Peter Parker em uma dimensão. Mas existem as outras para redimi-lo. E existimos nós, com nossa parcela de heroísmo, a criar um mundo melhor.
Oscar D’Ambrosio* é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
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