Inspirado em conto de Nikolai Gogol, monólogo com Claudio Tovar conta a história de um homem que revive os últimos acontecimentos da vida antes de ser levado para o hospício . Foto: Lucinha Lins
No enredo de "Diário de um Louco", a partir da narração de fatos escritos em seu diário, um funcionário público, desesperado de paixão pela filha do seu chefe, enlouquece pela rejeição amorosa e revive os últimos acontecimentos de sua vida antes de ser levado para o hospício. Desesperado e torturado pela perda de sua amada, ele cria um mundo ilusório e se torna um Rei, rodeado de súditos passa a fazer fantásticas e astutas deliberações. Com direção e produção de Fransérgio Araújo, do Teatro Selvagem, a versão da peça para o Teatro #EmCasaComSesc conta ainda com o apoio técnico e filmagem de Lucinha Lins, que fará a captação diretamente da residência do casal. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos.
Nesta sexta-feira, dia 28, Leona Cavalli apresenta o solo "Elogio da Loucura", baseado em livro homônimo de Erasmo de Rotterdam (compre neste link), humanista e teólogo que viveu na Idade Média. A obra é uma sátira à sociedade dos séculos XV e XVI, retratando males que ainda são identificados atualmente, como a hipocrisia e a perda dos valores da vida. Em sua versão para o teatro, a autora Thelma Guedes mantém o discurso sobre a loucura por meio da ótica da obra, que acaba sendo um reflexo da sociedade de todas as épocas. O espetáculo tem direção de Eduardo Figueiredo e classificação 14 anos.
Os atores Leonardo Rocha e Mariana Arruda, do Grupo Maria Cutia, fazem uma releitura para tempos de isolamento social do "Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna (compre neste link), dirigido por Gabriel Villela e apresentado neste domingo, dia 30. A peça narra as aventuras picarescas de João Grilo e Chicó, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do padeiro e de sua mulher e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão, envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo.
Todo o cenário e as canções de "Auto da Compadecida" são executadas ao vivo na peça e foram adaptadas para a encenação. O diretor Gabriel Villela, reconhecido pelo estilo barroco de seus espetáculos, faz nesta adaptação uma analogia estética entre a cor dos figurinos e a cor da lama do rompimento das barragens de mineradoras em Minas Gerais. Esse traço contemporâneo é uma característica presente em todo o espetáculo. A classificação é livre.
Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
Segunda-feira, 24 de agosto: Claudio Tovar em "Diário de Um Louco".
Quarta-feira, 26 de agosto: Eduardo Okamoto em "Eldorado".
Sexta-feira, 28 de agosto: Leona Cavalli em "Elogio da Loucura".
Domingo, 30 de agosto: Grupo Maria Cutia em "Auto da Compadecida".
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp.
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