quinta-feira, 20 de agosto de 2020

.: Entrevista: Carolina Dieckmann fala sobre a Teodora de "Fina Estampa"


No ar na reprise de "Fina Estampa", a atriz afirma que considera Teodora uma personagem especial na carreira. Foto: TV Globo / Alex Carvalho

Teodora (Carolina Dieckmann) e Quinzé (Malvino Salvador) brigaram muito ao longo de todos os capítulos da edição especial de "Fina Estampa". A relação dos dois foi sempre marcada por discussões intermináveis e beijos intensos. Ele tentou lutar contra o sentimento que guardou por Teodora, e ela também nunca deixou de pensar no ex-marido, principalmente ao voltar para o Brasil. 

A reaproximação de Teodora com o filho, Quinzinho (Gabriel Pelícia), que ela deixou com o pai ao viajar com Wallace (Dudu Azevedo), fez com que o sentimento materno aflorasse. Ela, inclusive, contratou a advogada Mônica (Isabel FIllardis) para disputar a guarda do menino com o pai. Entre muitas idas e vindas, nos próximos capítulos da novela, Teodora pedirá para reatar o casamento com Quinzé. E até mesmo Griselda (Lilia Cabral), que sempre deixou clara sua mágoa pela ex-nora, afirma para o filho que acredita nas intenções da loira.

"Fina Estampa" é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo. Nesta entrevista, Carlina Dieckmann fala sobre a personagem.

Que lugar a Teodora ocupa em sua carreira?
Carolina Dieckmann - 
Cada personagem tem um lugar único, porque representa um momento, uma entrega, uma caracterização, um monte de coisas. Eu fiz mais mocinhas que vilãs, personagens com essa veia mais romântica e mais correta, do que personagens com uma falha tão grande como a da Teodora, ou com algumas falhas. Ela com certeza é especial também por isso.


A Teodora está numa fase de redenção na trama...
Carolina Dieckmann - Eu acho a Teodora uma personagem riquíssima, ela não segue uma linha reta, não é cheia de certezas. É uma personagem que se questiona o tempo todo. Vendo hoje, acho que ela era uma vilã que se redimiu ao longo da história.


Você é autocrítica ao se assistir em trabalhos antigos?
Carolina Dieckmann - Eu assisto tranquilamente. O distanciamento que o tempo proporciona traz essa coisa nova que é assistir e não ter como mudar. E, ao mesmo tempo, representa um momento da sua vida, uma maneira de se entregar. Eu acho uma delícia rever com esse distanciamento todo.


Você está fora do Brasil. Sente falta daqui?
Carolina Dieckmann -
A minha casa é o meu corpo, do que eu sou feita, do que as minhas preocupações são feitas, do que os meus desejos são feitos. Eu estou nos Estados Unidos com a minha família, eu estaria com eles em qualquer lugar, mas o meu coração está sempre no Brasil.



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