sexta-feira, 21 de agosto de 2020

.: Crônica: a película de vidro da nossa ida para Santos

 Por Mary Ellen Farias dos Santos*

A situação foi a seguinte: estava obrigada a sair de São Vicente até Santos. Por quê? Fizeram uma confusão. Os diários do maridão foram enviados para São Paulo enquanto que os de outro vieram para casa. Mesmo estando em plena pandemia, lá fui pilotar o carro com o maridão ao meu lado.

Ao menos era no Gonzaga. Resolvemos dar uma passadinha na Lojas Americanas. Bem ali, bati meus olhos numa loja de celulares. Pensei: Perfeito! É hoje que eu compro uma película de vidro para o meu celular novinho.

Bora resolver, finalmente, a tal película. No balcão três modelos. A desejada custava R$ 10,00.

Melhor impossível, não é?

Eis que a mocinha da loja limpou e limpou o meu aparelho. Pegou a primeira película para aplicar e... modelo errado. Começou uma busca insana por todo comércio, mas pouco depois, alguém chegou com um montinho das tais películas.

- Não tinha aqui, né?, outra atendente questionou.

Nova limpeza no celular e a película foi colocada, mas...

- Olha, nas bordas não aderiu bem. Então, é só esperar 24 horas. Caso não cole, é porque a película está com defeito. Daí, é só voltar aqui que eu troco!, comentou a vendedora.

Quem pensaria que não iria aderir? Ao menos eu e maridão não pensamos. Nem mesmo passou por nossa mente tal fatalidade.

Hoje, faz uma semana e estou aqui com as tais bordas livres, leves e soltas. Contudo, na tal loja também não piso mais.

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm


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