Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta quarta-feira, dia 8, às 21h30, Antônio e Rocco Pitanga (pai e filho) trazem o espetáculo "Embarque Imediato", que fala sobre o encontro entre um homem mais velho africano e um jovem pesquisador brasileiro, metaforizando o encontro entre a "África e a sua Diáspora". A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp - e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo.
Na sexta-feira, dia 10, a atriz Teuda Bara, grande nome do teatro brasileiro e uma das fundadoras do Grupo Galpão, compartilha memórias e revisita espetáculos no inédito "Queria Teatro". O trabalho parte, principalmente, de dois espetáculos encenados pela atriz: "Doida" e o recente "Luta".
Com participação de Admar Fernandes (seu filho, que está em isolamento com a mãe), "Queria Teatro" é dedicado aos seus colegas de profissão, e traz uma performance original, poética e bem-humorada, que provoca reflexões sobre o próprio fazer teatral. Com dramaturgia de João Santos (autor do perfil biográfico de Teuda), a apresentação reúne trechos de espetáculos anteriores da atriz, além de citações de autores clássicos e contemporâneos e canções. A peça propõe uma abordagem íntima e se baseia nas experiências da própria atriz, brincando com a diversidade de formatos cênicos que ela já vivenciou.
Finalizando a semana, Hilton Cobra apresenta, no domingo, dia 12, o monólogo "Traga-me a Cabeça de Lima Barreto"! Escrita pelo diretor e dramaturgo Luiz Marfuz, para comemorar os 40 anos de carreira do ator e com direção de Onissajé (Fernanda Júlia), a peça mostra uma imaginária sessão de autópsia na cabeça de Lima Barreto, conduzida por médicos eugenistas, defensores da higienização racial no Brasil, na década de 1930.
O propósito seria esclarecer "como um cérebro considerado inferior poderia ter produzido uma obra literária de porte se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças tidas como superiores?". A partir desse embate, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, refletindo sobre loucura, racismo e eugenia, a obra não reconhecida do autor e os enfrentamentos políticos e literários de sua época.
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