Primeiro romance de José Lins do Rego, publicado originalmente em 1932, "Menino de Engenho" traz uma narrativa cativante composta pelas aventuras e desventuras da meninice de Carlos, garoto nascido num engenho de açúcar.
À época da publicação, José Lins do Rego já contribuía para jornais do Recife, de Alagoas e do Rio de Janeiro, e seu talento com as palavras já era assunto nas principais rodas intelectuais do país. Contudo, o lançamento do romance impactaria enormemente o cenário literário nacional, sedimentando seu nome no panteão dos grandes ficcionistas brasileiros do século XX.
Com sua linguagem exuberante e que revela a imensa intimidade do escritor com as particularidades da vida rural, o romance apresenta um enredo que, se por um lado se desenrola num contexto marcado por fortes tons regionais, acaba por envolver todos os leitores ao dispor as descobertas da infância no centro da narrativa. O romance comprova, sem sombra de dúvidas, o talento monumental de um escritor, cuja obra nortearia os rumos do moderno regionalismo brasileiro.
O projeto gráfico de capa e a ilustração são assinados por Mauricio Negro. O texto de apresentação, especialmente encomendado para a esta edição, é de autoria de João Cezar de Castro Rocha, professor titular de Literatura Comparada da UERJ.
Sobre o autor:
José Lins do Rego nasceu em 3 de junho de 1901, em Pilar, Paraíba e faleceu em 12 de setembro de 1957, na cidade do Rio de Janeiro. Publicou em 1932 o primeiro livro, "Menino de Engenho", romance que foi seu passaporte de entrada para a história do moderno romance brasileiro.
Além de romancista, o escritor paraibano foi também contista, cronista, tradutor e jornalista, tendo contribuído ao longo de sua vida para vários periódicos brasileiros. Teve livros traduzidos para o inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, dentre outras línguas. Em 1956, ano anterior ao de seu falecimento, tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras.
"Menino de Engenho" em cordel
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