segunda-feira, 29 de junho de 2020
.: Victória Ariante lança projeto teatral com lives no Instagram
Neste período de pandemia, a bailarina, atriz e diretora santista, Victoria Ariante, lança o projeto Anfiteatro, que consiste em lives no Instagram a fim de debater aspectos do teatro e das artes em geral frente ao momento de isolamento. Entre os convidados que já participaram, estão Duda Maia, diretora do espetáculo “Elza”, os atores e músicos Renato Luciano e Eduardo Rios, ambos integrantes da Cia. Barca dos Corações Partidos e Letícia Soares, protagonista do musical “A Cor Púrpura”.
As lives estão ocorrendo semanalmente, seguindo o conceito etimológico da palavra anfiteatro, onde os espectadores ficam dispostos em ambos os lados do palco. Desta vez, adaptando-se à tecnologia e às condições geradas pela quarentena, Victoria recebe um convidado online, onde conversam sobre teatro e arte. As lives ocorrem toda quarta-feira, às 21h, pelo Instagram @victoriaariante e ficam disponibilizadas posteriormente no mesmo perfil.
Victoria Ariante é atriz, bailarina e diretora, graduada em artes cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena e em teatro musical pela 4Act Performing Arts, com passagem pela Escola Livre de Teatro de Santos. Atualmente, na cidade, dirige o grupo Trama - Teatro Musical, da Escola de Ballet Lúcia Millás. Na capital, dentre seus trabalhos mais recentes, destacam-se a direção do espetáculo "Se Essa Lua Fosse Minha", com indicações como melhor direção pelo portal Broadway World e melhor musical pelo prêmio Bibi Ferreira de 2019.
É diretora associada de "Out of Water - A Brazilian Pocket Musical", em Londres e foi assistente de direção de "Cargas D’água - Um Musical de Bolso", o qual também foi swing feminina e diretora de movimento. Foi também preparadora de elenco de "Pluft, o Fantasminha", da Cia. Vila Teatro, contemplado pelo Circuito Cultural Usiminas - Série Espetáculos Didáticos.
Victoria está em fase de produção da montagem do espetáculo “A Máquina Maluca”, baseado no livro homônimo de Ruth Rocha. O livro conta a história de um cientista, o professor Batista. Ele também era inventor e, certo dia, inventou uma máquina que fazia tudo, tudo mesmo: acendia e apagava as luzes da rua, produzia pão e engarrafava o leite, entre outras maravilhas. As pessoas pararam de trabalhar, claro. Quer dizer, o único trabalho delas era levar para a máquina o que ela, às vezes, pedia. Mas com o tempo a máquina começou a exigir demais: 20 mil latas de goiabada, mil litros de perfume francês e até uma fantasia de carnaval.
Quando perceberam, as pessoas estavam trabalhando muito mais do que antes, só para satisfazer aos desejos dessa máquina tão estranha. Atemporal, bem-humorado e reflexivo como toda obra de Ruth Rocha, A máquina maluca também aborda as complexas relações entre homem e máquina, ou melhor, entre o fascínio das invenções científicas e a dificuldade de dar a elas um uso adequado, fazendo permanecer a dignidade humana e as relações intrínsecas ao convívio social e familiar.
A peça é autorizada pela própria autora. Devido a pandemia do Covid-19, o espetáculo ainda não tem data confirmada para a estreia em São Paulo. Mas já é possível acompanhar @amaquinamaluca no Instagram para mais informações, como elenco, equipe criativa e curiosidades da obra.
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