Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Fotos: Heloisa Bortz
Poucos atores são tão autênticos quanto Eduardo Semerjian. Sem papas na língua, ele fala o que vem à mente, com honestidade e sensatez. É um rebelde, no bom sentido, e é essa característica que o torna tão fascinante. Ator desde os anos 90, faz TV, cinema, teatro, publicidade, e também atua como locutor.
Entre as peças de teatro nesta década, figuram “A Vida Útil de Todas as Coisas”, de Kiko Rieser, pela qual concorreu a melhor ator em dois prêmios, e a peça “Caros Ouvintes”, de Otávio Martins, que esteve recentemente em cartaz em São Paulo. Na televisão, entre diversos trabalhos, foi o professor Salvador de "As Aventuras de Poliana", no SBT, e co-protagonizou a minissérie “Maysa – Quando Fala o Coração”, de Jayme Monjardim, no papel de André Matarazzo.
Participou da segunda temporada da série “Coisa Mais Linda”, na Netflix. Na plataforma de streaming, esteve na segunda temporada de “Sense8” e também em “Lilyhammer”. No cinema, atuou em “Minha Mãe É Uma Peça 2”, de Paulo Gustavo, “Mundo Cão”, de Marcos Jorge, “Meu País” de André Ristum, e “Ensaio sobre a Cegueira”, de Fernando Meirelles. No momento, está em busca de patrocínio e irá atuar na peça de teatro “Diplomacia”, do francês Cyril Gely, com direção de Ricardo Grasson, e produção de Semerjian e Grasson. Nesta entrevista exclusiva, responde a questões que ninguém teve coragem de perguntar.
#ResenhaRápida com Eduardo Semerjian
Apelido: Edu.
Data de nascimento: 11 de setembro de 1965.
Altura: 1,85 m.
Qualidade: observador.
Signo: virgem.
Ascendente: capricórnio.
Uma mania: fazer algumas atividades sempre na mesma sequência.
Religião: nenhuma.
Time: Palmeiras.
Amor: pela vida.
Sexo: hetero.
Mulher bonita: Cindy Crawford.
Homem bonito: Alain Delon.
Família é: imposto.
Ídolo: Emerson Leão - ex-goleiro do Palmeiras.
Inspiração: rebeldia.
Arte é: movimento.
Brasil: desperdício.
Fé: indefinível.
Deus é: Uno.
Política é: um meio.
Hobby: futebol.
Lugar: Ollantaytambo - Peru.
O que não pode faltar na geladeira: queijo.
Prato predileto: camarão.
Sobremesa: sorvete natural.
Fruta: maçã.
Bebida favorita: cuba libre.
Cor favorita: duas, verde e roxo.
Medo de: ignorância.
Uma peça de teatro: "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller.
Um show: "Podres Poderes" - Caetano Veloso em 1984.
Um ator: Daniel Day-Lewis.
Uma atriz: Cacilda Becker.
Um cantor: Peter Gabriel
Uma cantora: Suzi Quattro.
Um escritor: Fernando Pessoa.
Uma escritora: Virginia Woolf.
Um filme: Apocalipse Now.
Um livro: "A Janela Visionária" - Amit Goswani.
Uma música: "The House of the Rising Sun" - The Animals.
Um disco: "The Lamb Lies Down on Broadway" - Genesis.
Um personagem: Gregory House, da série "House".
Uma novela: "O Rebu" - primeira montagem, óbvio.
Uma série: "Mad Men".
Um programa de TV: "Planeta dos Homens", do Jô Soares.
Um site: http://carlsagan.com.
Um blog (não pode ser seu): http://desacontecimentos.com.
Um podcast: Bravo!
Um Twitter: @Cebolinhaaa.
Indique um canal no YouTube (não pode ser seu): Canal da banda Rush.
Uma saudade: meu pai.
Algo que me irrita: baba-ovo.
Algo que me deixa feliz é: ser reconhecido em teatro.
Quem levaria para uma ilha deserta: Bolsonaro e seus filhos. Para abandoná-los lá.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo seria: Machado de Assis. Pra perguntar se Capitu traiu Bentinho ou não.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo seria: nossa, pensei, pensei e não sei.
Não abro mão de: sexo e futebol (jogar e treinar).
Do que abro mão: do que me desaponta.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: uma água-viva.
Ser homem hoje é: uma entre várias possibilidades.
O que seria se não tivesse sido ator: jogador de futebol.
Teatro em uma palavra: Salvação.
Televisão em uma palavra: paradoxo.
"As Aventuras de Poliana" em uma palavra: o livro, poético. A novela, descartável.
Eduardo Semerjian por Eduardo Semerjian: um concupiscente.
Maravilhooooooooso! 👏👏👏
ResponderExcluirMaravilhoso!
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