Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.
Antonio Benício Negrini é mais que um "ator por formação", como ele se identificou no mini-curriculo que nos enviou na semana passada, solicitado a todos os que participam desta coluna. Filho dos atores Alessandra Negrini e Murilo Benício, ele revela cultura e sensibilidade raras em alguém ainda jovem. Recentemente, participou da novela "Amor de Mãe", de Manuela Dias, em horário nobre da Rede Globo, em que contracenou com o pai, e da minissérie "Onde Está Meu Coração", de George Moura e Sérgio Goldenberg.
Quando foi convidado para participar da coluna, ele se mostrou simples e só pediu um tempo para responder as questões. Poesia e cinema são os vícios da vida dele. Na coluna #ResenhaRápida, com exclusividade para o Resenhando, ele se revela e mostra muito mais do que um jovem talento das artes, mas um homem com alma gigante.
#ResenhaRápida de Antonio Benício Negrini
Nome completo: Antonio Benício Negrini.
Apelido: não tenho.
Data de nascimento: 16 de dezembro de 1996.
Qualidade: absorvo muito do mundo.
Defeito: absorvo muito do mundo.
Signo: sagitário.
Ascendente: nunca entendi de signos.
Uma mania: tampar todas as luzes do meu quarto antes de dormir.
Religião: importante para algumas pessoas, péssima para outras.
Time: sou do time do teatro.
Amor: é o que me mantém vivo nesse planeta.
Sexo: suor gostoso.
Mulher bonita: Jeanne Moreau.
Homem bonito: Marlon Brando, né? (risos)
Família é: também, quem a gente escolhe estar juntos.
Ídolo: Tim Maia, sempre.
Inspiração: minha mãe.
Arte é: a expressão da consciência de existir.
Brasil: o País mais rico e diverso do planeta.
Fé: no povo e na mudança.
Deus é: meu pastor e nada me faltará.
Política é: assunto sério, deveria ser debatido desde os primeiros anos da vida de um cidadão.
Hobby: banho de mar depois de esquentar o corpo na areia.
Lugar: Nova Délhi, mudou minha forma de ver as coisas.
O que não pode faltar na geladeira: feijão.
Prato predileto: sopa de aspargos.
Sobremesa: colherzona de Nutella pura.
Fruta: banana (minha comida predileta).
Cor favorita: vermelho.
Medo de: avião, e muito!
Uma peça de teatro: "13", do Mike Bartlett, nunca assisti, mas chorei muito lendo.
Um show: o dos Tribalistas, no Lollapaloooza, um momento inesquecível.
Um ator: tô pirando muito no trabalho do Dirk Bogarde ultimamente.
Uma atriz: Alessandra Negrini. Não tem igual, não!
Um cantor: Otto, porque os dias de janeiro realmente fazem muito calor.
Uma cantora: Duda Beat é FODA.
Um escritor: Herberto Helder.
Uma escritora: Alejandra Pizarnik e Juliana Frank.
Um filme: "Viajo Porque Preciso Volto Porque te Amo", do Marcelo Gomes e Karim Aïnouz. Trailer neste link.
Um livro: "O Coração é um Caçador Solitário" (de Carson McCullers) foi a última coisa que li que mexeu comigo de verdade.
Uma música: "Academia da Berlinda" - Dorival. Não sei mais como tirar essa música da cabeça, virou até um problema para mim (risos). Clipe não-oficial neste link.
Um disco: "OK Computer" - Radiohead.
Um personagem: Michael Corleone (de "O Poderoso Chefão), só por isso (Al) Pacino já poderia ser considerado gênio.
Uma novela: "Amor de Mãe", vou guardar essa no meu coração.
Uma série: tô pirando em "Midnight Gospel", série em animação da Netflix do criador de "Hora de Aventura".
Um programa de TV: não costumo assistir nenhum.
Indique um site: sinonimos.com.br, quem escreve usa bastante (risos).
Indique um blog: Blog da Ubu Editora.
Indique um podcast: nacional só escuto o Jovem Nerd. Internacional, eu gosto do Joe Rogan.
Indique um Twitter: vixe, não tenho ideia.
Indique um canal no YouTube: "Vox" no YouTube gringo e "Meteoro Brasil", nacional.
Uma saudade: banho de mangueira na escola.
Algo que me irrita: mosquito na beira do ouvido.
Algo que me deixa feliz é: estar com pessoas que eu amo.
Não abro mão de: dormir tarde.
Do que abro mão: do ego, uma luta eterna.
Digo sim a: ter coragem de ser quem é.
Digo não a: julgamentos.
Sonho: continuar conhecendo gente e ouvindo histórias.
Futuro: é preocupação para outro momento.
Morte é: ciclo.
Vida é: poder amar e deixar ser amado.
Uma palavra: palavras.
Ser ator é: tantas coisas... É repensar o que significa ser humano, é se encontrar diversas e diversas vezes.
Ser filho de atores é: ser filho de exploradores de oceanos intangíveis, ou, de forma mais simples, legal pra caramba.
Ser homem hoje é: sentar e aprender.
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