terça-feira, 14 de abril de 2020

.: #ResenhaRápida: cantor Cello aposta em mensagens de paz e olhos atentos



Para quem quer curtir boa música no período de quarentena e acompanhar novos nomes da cena musical brasileira, a série “Cello Canta e Convida” é evento imperdível. Fotos: Henrique Butcher


O cantor Cello lançou uma série de programas semanais online no seu perfil no Instagram, neste link. O músico apresentará seu repertório com releituras homenageando a obra do cantor Jorge Ben Jor. Entre as novidades do artista, está seu single novo "O Momento Pede Calma", canção que traz uma mensagem de positividade para o momento de pandemia e reclusão pelo qual todos estão passando.


Batizado de "Cello Canta e Convida", o programa semanal lançará canções inéditas e receberá convidados a cada quinta-feira, às 19h. Com exibição ao vivo e on demand no Instagram, a série terá a participação interativa do público e fará com que Cello conte sobre seus poemas e sua relação como artista, historiador e pesquisador musical.


Cello nasceu em São Bernardo do Campo, região do ABC Paulista, mudou-se aos dois anos de idade para São Matheus, na periferia da zona leste de São Paulo. onde o músico teve suas primeiras influências musicais e sua identidade cultural estabelecida.  Ouvindo sons variados como Michael Jackson, Djavan, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Jorge Ben Jor, Racionais MCs, Bob Marley entre outros, que o gosto musical de Cello foi se desenvolvendo numa amplitide de gêneros que permeiam a música popular mas sempre com o vies da Black Music. 

Foi assim que ele começou seus primeiros batuques e acorde em um grupo de samba a convite de seu vizinho Zé, mas sempre com o olhar atento de seu Pai (Carlão) no repertório para letras com conteúdo: "Negro neste país precisa sempre provar suas qualidades duas vezes mais e melhores que outros, não me cante qualquer coisa". Nesta idas e vindas, tocando nos bares da vida em troca de pão que Cello se descobriu também compositor e faz questão de colocar seus pensamentos e questionamentos em suas letras.

Hoje, após 23 anos tocando em noites pela cidade e até mesmo fora do país, Cello lançou em 2014 o álbum "Pros Meus". Formado em História pela Unesp, lecionou em cursinhos populares por 13 anos. Muito marcantes na identidade do artista estão a religiosidade e a identidade negra. Cello vem mostrar mostrar, na internet, ao grande público, o talento, as ideias e letras. São mensagens de paz e amor, mas com olhos atentos e pensamento afiado sobre questões sociais com intuito de um mundo melhor e mais amoroso.

#ResenhaRápida com Cello:

Nome completo: Marcelo Oliveira de Campos.
Apelidos: Cello, Belusca, Tarzan etc.
Data de nascimento: 9 de setembro de 1979.
Qualidade: determinado.
Defeito: teimoso.
Signo: virgem.
Ascendente: esqueci.
Uma mania: falar muito.
Religião: candomblé.
Time: Timão.
Amor: o mais importante.
Sexo: necessário.
Mulher bonita: gostosa, inteligente, quem sabe o que quer.
Homem bonito: idem.
Família é: minha base.
Ídolo: Gandhi; Buda; Cristo, Luther King.
Inspiração: a vida.
Arte é: linguagem da alma.
Brasil: amo e ainda acredito.
Fé: meu norte.
Deus é: a unidade.
Política é: regra do jogo.
Hobby: Capoeira, futebol.
Lugar: praia.
O que não pode faltar na geladeira: comida, sou um avestruz, como de tudo.
Prato predileto: feijoada.
Sobremesa: açaí (sorvete).
Fruta: laranja.
Cor favorita: branco.
Medo de: fracassar.
Uma peça de teatro: "Aldeotas", de Gero Camilo.
Um show: Natiruts.
Um ator: Gero Camilo.
Uma atriz: Denise Fraga.
Um cantor: difícil pode ser 10? (risos) Milton Nascimento.
Uma cantora: idem, Elis Regina.
Um escritor: Ariano Suassuna.
Uma escritora: Marina de Mello e Sousa.
Um filme: "O Filho da Noiva".
Um livro: "Vidas Secas", de Graciliano Ramos.
Uma música: "Sangrando" - Gonzaguinha.
Um disco: "Rappa Mundi" - O Rappa.
Um personagem: gênio do Aladdin, Burro do Shrek.
Uma novela: "Pantanal", de Benedito Ruy Barbosa.
Uma série: "La Casa de Papel" (Netflix).
Um programa de TV: gostava do "Programa do Jô".
Indique um canal no YouTube: Nova Acrópole.
Uma saudade: meu pai.
Algo que me irrita: reclamação e fofoca.
Algo que me deixa feliz é: cantar.
Não abro mão: da espiritualidade.
Abro mão de: fofocar do outro.
Digo sim: à liberdade.
Digo não: ao preconceito.
Sonho: é possível.
Futuro: consequência.
Morte é: não evoluir como ser humano.
Vida é: evoluir como ser humano.
Uma palavra: resiliência.
Ser músico é: embelezar o som.
Ser homem hoje é: aprender com passado para ir além dos instintos.


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