Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: Instagram do artista
Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal recomendação é ficar em casa. Pensando nisso, o Resenhando convidou uma série de artistas para dar sugestões sobre o que fazer diante do cenário de quarentena. O sambista, compositor e escritor Nei Lopes deu dicas que podem inspirar muita gente.
Formado em Direito e Ciências Sociais, pela UFRJ, trocou a área jurídica pela música, a literatura e a pesquisa sobre as línguas e a cultura da África. Lopes tem mais de 350 composições gravadas por grandes nomes da música brasileira, transita por gêneros variados, que vão do samba ao maracatu, jongo e choro. Também é autor do "Dicionário da História Social do Samba", escrito em coautoria com Luiz Antonio Simas, venceu, em 2016, o Prêmio Jabuti na categoria Teoria/Crítica Literária, Dicionários e Gramáticas.
"De certa forma, o isolamento social, claro que por motivos bem mais agradáveis, já é uma constante em minha vida há algum tempo. Então, continuo me ocupando bastante em casa, com demandas que felizmente continuam chegando. Agora, aproveitando o embalo, retomei a escrita do meu sexto romance 'A Última Volta do Rio' - em que a Velha Capital pode retomar seu protagonismo; ou não.
Tem também a caminhada matinal sem sair do 'cercado'; os exercícios pra espantar o 'reumatismo'; a revisita à coleção de DVDs onde despontam os seis volumes com os musicais da Broadway; os da História do Jazz e os do Blues, porque do Samba ninguém fez ainda... E, depois do almoço (frugalzinho), dormir na rede, que ninguém é de ferro; e as contas estão todas no débito automático", Nei Lopes.
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